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sábado, 11 de outubro de 2008

É mais fácil acreditar nas coisas ruins, do que insistir nas coisas boas que quase não vemos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Deficiencia social

Pode-se notar que a grande maioria da população brasileira vive em constante descontentamento com o país e com a cidade em que moram ou trabalham. Reclamam e protestam da falta de moradia, precariedade dos serviços públicos, falta de segurança e aumento no número de "marginais" nas ruas.
Porém, o maior problema da sociedade, não é aquele que está visível a ela, mas sim, o que está implícito de diversas formas. Um menino de rua, por exemplo, pode ser um marginal, que fugiu de um lar onde lhe foi proporcionado uma vida digna, por outro lado, ele pode ser alguém que não teve oportunidades e apenas é uma vitima da própria sociedade que o condena. Condenado por não ter quem o oriente, por não ser ouvido por ninguém, por passar fome todos os dias porque todas as portas se fecharam para ele e por só lhe ter restado uma opção, a de se defender da única maneira que sabe, agredindo-a.
Logo, apesar de muito ter sido feito à respeito da solução dessa deficiência social, quase nenhuma questão obteve um melhoramento a ponto de não mais existir, a desigualdade continua a crescer, a violência tende sempre a aumentar, os descontentamentos continuam e como se já não bastasse, a policia está amedrontando a população, uma vez que, o numero de mortes causadas por policiais quase ultrapassa o numero de mortes causadas por traficantes. Sendo assim, é notável que os chefes responsáveis pela melhoria do Brasil, não estão conseguindo se focar no verdadeiro núcleo das questões que abalam a sociedade.
Pois não é dando comida para um, que se extingue a fome em um país, não é criando leis que se ensina a educação, não é proibindo que se mostra o valor. É necessário ver os problemas como um todo, extirpar os limites que existe entre uma camada social alta e uma camada pobre, deixando de lado definitivamente o primitivo pensamento de que os considerados fortes, tem poder sobre os fracos, quando na verdade, são os fracos que moldam o meio de convívio destes.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Cada dia



Vou dormir uma noite inédita e ter um sonho real, pois a realidade é que é um sonho, onde falamos o que queremos, fazemos o que devemos e vivemos porque aprendemos. Já nos sonhos, tudo sim é espontâneo, surge além do nosso controle e lá, somente lá, vive-se por viver.
Dizem que é comum confundir sonhos com realidade, mas a verdade é que se confunde a realidade com sonho. Quando se acorda pela manhã, na verdade, se está indo dormir e deixando o verdade 'eu', aquele que age sem razão, profundamente inconciente dentro de si.
Logo, terá um dia propenso a muitas coisas, uma vez que pode ser bom e quente, ou chato e frio, e até mesmo chato e quente, ou bom e frio, tudo depende da vontade do tempo e do que se faz com ele, mas sempre haverá previsões. E sempre se viverá cumprindo planos e obedecendo as leis invisiveis do planeta, extinguindo aqueles momentos que acontecem inesperadamente e sem motivo algum.

Dormirei uma noite que ainda não existe, pois só irá existir quando eu estiver dormindo, fazendo de uma vez por todas, de forma conciente o que mais desejo, e não desejaria se estivesse inconciente.
Óh! Tudo se torna confuso para aqueles que buscam exatidão, pois esta não existe. De ambiguidade é feito o mundo e são ambiguos todos os que vivem nele. Pois tudo que é, pode não ser, ao passo que pode tornar-se. Portanto acordar, pode ser dormir e dormir, pode ser viver, mas o que importa mesmo, é agarrar cada minuto do tempo, seja acordado, ou dormindo, sendo verdadeiro, ou sendo outro. Pois para tudo há dois lado, mas para cada um, há apenas uma escolha.

sábado, 30 de agosto de 2008

Descritividade

Fechou a porta do quarto sem nenhum barulho, a maçaneta prata em formato de concha, adornada com minúsculos desenhos dourados, estava quente ao seu toque. Virou-se lentamente para o ambiente, sorriu para a cama de casal muito bem arrumada, com uma colcha lilás perfeitamente bordada. Descansavam sobre ela, cinco belas almofadas, também encapadas por um pano bordado, mas desta vez, tão branco que reluzia a fraca luz do sol que entrava pela fresta da janela aberta à direita. Em baixo desta havia uma convidativa poltrona sem encosto, para que se pudesse olhar com conforto, por horas, para os magníficos jardins que estavam além da janela. Tirou os sapatos e deu seis passos a frente e três para a esquerda, sentindo a maciez do tapete que se esticada no centro do cômodo, era branco, mas seus desenho era inteiro lilás, pássaros que voavam sob um campo, no qual a imaginação permitia dizer que era verde. Olhou em direção a porta entreaberta do closet, dava-lhe arrepios, de seu interior parecia que, a qualquer momento, olhos iriam cintilar em meio a escuridão.
Dois longos minutos se passaram, nos quais ela encarou a sombra com olhos atentos e arregalados, parecia estar pregada no chão por um medo invisível até que, uma onda de coragem e determinação fervilhou em seu interior, fazendo-a correr e fechar aquela porta fria sem exitar. Passou tão rápido, que não notou a escrivaninha branca ao lado direito da porta, onde uma grande quantidades de enfeites de louça haviam sido derrubados, por algum estranho e desconhecido motivo.
Um calafrio lhe atingiu a espinha, segurou com mais força o trinco do closet, como se esperasse que alguma coisa, ou alguém, lutasse do lado de dentro para reabri-la. Respirando fundo, voltou-se para o quarto, dando alguns passos em direção aos raios de sol, sentindo o calor voltar ao corpo; como se um velho amigo lhe estivesse abraçando. Virando-se para a parede a sua direita, sentou se na bela e estofada cadeira de uma luxuosa penteadeira. A madeira branca era suave e lustrosa, em cima desta, havia uma coleção de cremes e perfumes, além de acessórios para o cabelo e maquiagens. Pegou com carinho uma escova de metal, fabricação única, feita especialmente para sua dona, com uma rosa perfeitamente desenhada, como se uma caneta tivesse talhado o material frio e brilhante, o caule descia por todo o cabo dela, e inscrições diziam: "A perfeita, para a mais bela".
Mergulhada em pensamentos, se sobressaltou quando a porta do closet a sua esquerda se abriu bruscamente, seu coração disparou quando reconheceu o homem que caminhava para ela, e um arrepio lhe dominou ao notar o que trazia nas mãos.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Alberto Caeiro

"Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte,
empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver."

" Que pena que tenho dele!
Ele era um camponês
Que andava preso em liberdade pela cidade.
Mas o modo como olhava para as casas,
E o modo como reparava nas ruas,
E a maneira como dava pelas cousas,
É o de quem olha para árvores,
E de quem desce os olhos pela estrada por onde vai andando
E anda a reparar nas flores que há pelos campos ...
Por isso ele tinha aquela grande tristeza
Que ele nunca disse bem que tinha,
Mas andava na cidade como quem anda no campo
E triste como esmagar flores em livros
E pôr plantas em jarros..."

domingo, 24 de agosto de 2008

Change


E todos os dias os planos se vão; se perdem nas horas, provando que o tempo me trai. A verdade é que estou presa a uma dimensão oculta a todos; presa em mim, me prendi em algum dos meus refúgios, para fugir da monotonia do mundo, ou simplesmente, provar o novo, quando este me escapas às mãos.
Ambiguidade é o que se encontra quando me olha a fundo; minhas palavras são inúteis, morrem diversas vezes todos os dias, ficando submersas em sentimentos que se prendem dentro do meu ser. A culpa não é minha, é de uma outra que existe em mim.
Travamos uma luta diariamente, ela está me roubando, engolindo meus pensamentos, minhas palavras... extinguindo meu dom, ou simplesmente, tomando-me. "Pare. Volte. Siga em frente", mensagens ecoam em minha mente; de onde vem? Não sei.
Luta dura e injusta, poderia ficar parada por um dia inteiro, pensando, viajando, explorando meu mundo imperfeito que é perfeito, querendo mais de mim, mais da vida. Consumindo as horas, os minutos... os segundos.
Custa-me muito tomar decisões, determinação, onde está você? Certamente, segue ao meu lado, amiga fiel; mas só me ajuda quando minha meta tem um propósito. E meus propósitos, se foram a muito tempo, sem dar tchau por sinal, me entristece. Onde procurá-los? pergunto-me sempre.
Minha unica prisão, reside em mim e me detém. Meus medos não são meus, recuso-os, não preciso deles. Meus desejos, se provam desejos. A realidade, está diante de meus olhos fechados.
Abri-los? Pergunto-me porque deveria.

Ingratidão à natureza


Durante eras, os seres humanos, dotados de inteligência, vagam pela Terra, explorando seus recursos e a modificando até que se esqueça que uma determinada área já foi característica de uma região do planeta, a isso se dá o nome de "evolução humana". Mas será que degradar a natureza é evoluir? Construir cidades enormes com alta tecnologia, extrair da terra mais do que ela pode oferecer e até mesmo, mais do que o necessário para se viver com algum conforto, esquecendo-se de olhar para as pequenas, mas importantes formas de vida que permitem a existência humana. Árvores e rios, elementos fundamentais para que haja habitação em um planeta, estão se tornando cada vez mais escassos. Animais estão entrando em extinção por perderem o seu espaço no mundo, o sol está se tornando um assassino e os mares mostrando a sua ira.
Logo, os responsáveis por tais acontecimentos catastróficos devem sorrir diante deles, pois este é o verdadeiro significado da "evolução humana" que buscam, e as consequências desta, serão ainda piores e se aproximam a cada dia. Ignorância é pensar que se pode fazer o que quiser com o que lhe foi dado, pois nem sempre há uma segunda chance. Se não pode repor com igualdade o que perder, é aconselhável que se cuide do que possui. Contudo, erronêo é o pensamento dos "Seres Inteligentes", que colocam seu desenvolvimento econômico e industrial em primeiro lugar, esquecendo-se que tudo o que construíram lhe foi permitido pela Mãe Terra, e toda permissão pode ser tirada.
Portanto, é melhor que o homem valorize o meio em que vive e mostre gratidão a ele, para não ter que mudar o titulo de "O planeta água", para "O planeta extinto", e não se arrepender de ter destruído a maior dádiva que um dia possuiu, tendo que presenciar a sua própria destruição.

domingo, 10 de agosto de 2008

Ser

Se sou real, é algo discutivel;
Meu mundo é fantasia;
O que sou, quem sabe, certamente não entende.

Se quem vive é e quem está morto foi, a vida está relacionada diretamente com existir. Mas a existência não comprova a alma, apenas afirma ao mundo que um corpo conciente vaga pela Terra, cumprindo a sequência humana de crescer, estudar, trabalhar e procriar. Embora não necessariamente nessa ordem.
Mas o "ser", não constitui nenhuma lei, pois é a essencia da alma; são ausentes as caracteristicas fisicas, e presentes a capacidade de reconhecer, não o ambiente que o rodeia, mas os elementos que nele estão contidos.
Portanto, se um ser humano "é", ele sempre será e nunca terá sido. Pois conquistou o direito de "ser" podendo construir para si o mundo ideal de se viver, indestrutivel e eterno. Um mundo que embora muitas vezes não compartilhado, é habitado por seres indiscutiveis e por uma certa magia, que torna real tudo aquilo em que se acredita e faz com que se atinja o limite compreensão do desconhecido, extinguindo o medo.
Pobre são os mortais que procuram entender a essencia da alma, pois há muito mais entre o Ser e o Existir, do que se possa imaginar.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O despertar da natureza

Nada mais precisava ser dito, o sentimento de aprisionamento se apossou dela de uma forma tão intensa, que a deixava sufocada. Era como se estivesse presa dentro de seu próprio corpo, e sua alma tentasse inutilmente se desprender deste. Não chorava, pois não seria conveniente, sua rotina tinha a infelicidade de não mudar nunca, e a repugnacia por ela, esgotava toda a disposição que a garota possuia.
No caminho para o ponto crucial de sua rotina de estudante, ela reparou no céu quase branco a sua direita, com o horizone violeta. A lua da noite lhe sorriu, dando bom dia ao sol e esperando sua hora tardia de se deitar. Do outro lado, havia um céu azul-claro, no horizonte o sol nascia, colorindo as margens do céu de dourado.
Desejou ardentemente estar livre dos prédio e dos carros barulhentos que a cercavam, pois naquele instante percebeu que o céu era o quadro mais belo e infinito que já havia visto, o contemplou, aproveitando cada segundo da sua jornada, esquecendo de tudo a sua volta, focada na grandiosidade inocente acima dela, lamentando-se por ter a certeza de que grande parte das pessoas, estava perdendo o mais lindo espetáculo da natureza.
Antes que pudesse dizer algo às pessoas a sua volta, sua rotina fez a curva e a levou para um lugar onde o sol só aparece das 9:30 às 9:45 e depois, ao meio dia.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Á vista de Fernando Pessoa

"A celebridade é um plebeísmo. Por isso deve ferir uma alma delicada. É um plebeísmo porque estar em evidência, ser olhado por todos inflige a uma criatura delicada uma sensação de parentesco exterior com as criaturas que armam escândalo nas ruas, que gesticulam e falam alto nas praças."
(Fernando Pessoa)

É muito comum na sociedade a procura por reconhecimento. Muitas pessoas desejam ser famosas, pois acham que poderão ter tudo o que quiserem, sem ter realmente que se esforçar para conseguir. Tal pensamento, geralmente ocorre entre a população de classe inferior, onde a frustração pela falta de oportunidades é maior.
Tendo em vista, a natureza à que foi criada a fama, conclui-se que, ela consiste na exposição de pessoas a que foi atribuído uma qualidade ou um feito de grande destaque. Porém, a consequência de se estar exposto a sociedade, mesmo que por reconhecimento de um ato plausível, é o pré-julgamento; torna-se aquilo que todos a sua volta desejam, ou avaliam que seja. A pessoa que realmente é, não importa.
Logo, uma vez dentro de um “mundo” onde sua popularidade está em destaque, não há como voltar atrás, como ser esquecido por todos, quando não se quer ser notado. Todas as suas atitudes são vistas e criticadas, justa ou injustamente. Perde-se parte de sua identidade, sendo obrigado a agir sob medida, tomando o devido cuidado, para não deixar que suas ações, aquelas humanas e inconsequêntes, ocorram com frequência; uma vez que, evitá-las consecutivamente é impossível, devido ao fato de estar na sociedade e ser influenciado por todos, até mesmo por aqueles impopulares, que fazem o que querem, como bem entendem, sem se preocupar com o preço de seus atos.
Sendo assim, nem todos os famosos aprovam sua fama, mesmo que a mereça, pois as "regras" invisíveis que ela impõe, é algo pouco desejável. E aqueles que fraquejam e a permite em sua vida, levados pela futilidade e pela luxuria de seu ser, estão se rendendo ao desejo íntimo de estar em destaque, de provar o seu valor, como se o negasse para si próprio e precisasse de outros para reconhecê-lo, tornando a sua personalidade, algo vulnerável e até mesmo flexível.
Portanto, é a essência de cada ser e sua capacidade de auto-preservação, que deve ser notada; porém, não julgada, mas sim respeitada.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Livros.

"Ele trabalhava num verdadeiro frenesi, sem comer ou beber, com as mangas de sua túnica enroladas até acima dos cotovelos, para protegê-la da tinta que envoaçava de sua pena devido à ferocidade do seu escrever. Era tão intensa a sua concentração que ele mão ouvia nada a não ser o ritmo do seu poema, não via nada a não ser o papel vazio e não pensava em nada a não ser nas frases gravadas a fogo atras de seus olhos."
(Eldest - Christpher Paolini)

Não tem como não me identificar com essa parte, é exatamente assim que eu fico quando to escrevendo, mas não uso penas ;P
Escrever é a melhor das artes, com as palavras você pode dizer tudo o que pensa, sobre qualquer assunto, de um grão de areia à imensidão do oceano.
Sinto quando escrevo, que estou acrescentando alguma coisa ao mundo, mesmo que de uma forma pequena e simples.
Palavras são as minhas ferramentas mais fortes, frases são as minhas armas e usa-las é o meu destino.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

A igualdade das diferenças


Deitada no escuro, todas as formas já se esconderam atrás de cada ponto luminoso que se apagou, sons foram baixando até não mais existirem, eles estavam lá, mas a falta de sua importância, silenciou-os, como a verdade explicita àqueles que não a querem enxergar.
Os olhos já não tem utilidade perante a imensidão obscura que os cerca, mas fechá-los, é algo que convém. Fechados eles não podem enxergar nem ao menos, as formas sombreadas dos objetos, porém, podem ver aquilo que lhes agrada. Podem detalhar uma simples colher, podem até fazer com que a sinta; o metal frio ao primeiro toque e quente, após a condução de calor humano. Podem fazer momentos reviverem de forma tão real, quanto quando aconteceram e, por mais extraordinário que possa parecer, podem fazer desejos se realizarem, podem dar cor, som e cheiro, ao desconhecido.
Duas escuridões semelhantes, embora diferentes.
Seria os olhos o responsável por tanta criatividade? Não, evidentimente, os olhos são apenas portas para um mundo criativo, que está escondido entre a máquina mais perfeita que existe: o cérebro.
O cérebro, capaz de criar qualquer coisa, quando se permite que ele o domine, juntamente com suas emoções mais sobressalentes, o resultado é viver os melhores momentos, nos melhores lugares, com as melhores pessoas, ou, o pior. Cabe a cada um, construir dentro de si, o mundo que quiser.
Mas, seria então um mundo de ilusão? É o que todos um dia se perguntam, e até temem, viver de sonhos, construir um mundo perfeito, para depois vê-lo desmoronar. Porém, cegos por tanta vontade e até por um certo desespero de se agarrar a algo que é confortante, esquecem que, mesmo quando se fecham em suas próprias casas, o resto do planeta está do lado de fora, esperando que saiam, para continuarem as suas vidas.
O que se julga a diferença entre realidade e ilusão, é na verdade uma semelhança, pois mesmo que mundos perfeitos existam dentro de cada ser, ele é capaz de ver o que acontece a sua volta, é capaz de sentir e se preparar para a realidade.
A natureza é simples, se foque em apenas uma atividade, ela será perfeita, mas o mundo a sua volta pode ser destruído enquanto a estiver realizando, mas, ao se focar em uma atividade, podendo enxergar todas, quando terminar, terá o resultado ideal, num mundo propício.

sábado, 12 de julho de 2008

Você

Saudade só é boa, se for de você;
Beijo só envolve, se for o seu;
Confiança só existe, se vier de você;
Carinho só é possivel, quando te tenho comigo;
Abraço só conforta, se for o seu;
Filmes só fazem sentido, ao seu lado;
Risadas só expressam felicidade, na sua presença;
Olhares só brilham, na sua companhia;
Despedida só é triste, quando é sua partida;

Amor só existe, porque tenho você na minha vida.

sábado, 28 de junho de 2008

Bem viver.

Para começo de conversa, bem viver não está ligado a viver bem. Viver bem, como se define a fria e cruel sociedade capitalista, é a superioridade econômica, a boa e confortável "gozação" do luxo e dos confortos. É sair esbanjando saúde, dinheiro, sorrisos e conseguir criar uma imagem perfeita perante as pessoas, ou pelo menos a maioria delas, uma vez que, há quem saiba identificar uma boa índole, de um belo rosto carismático.
Logo, quando o assunto é ter uma vida boa, é indispensável a presença da boa refeição, e quanta gula quando a academia está aberta! Claro, tudo que é definido como "bom" socialmente, reflete a padrões da mídia. Porém, não vale a pena ditar tais padrões, não porque a maioria deles está escarlate aos olhos, mas para não interromper uma complexa corrente de idéias.

Bem viver, é ter a simplicidade nas ações, é quando consegue sentir-se realizado, sem ter feito grandes esforços para isso. Como salvar uma simples borboleta e vê-la voar para longe, irradiando vida, sem precisar de palavras.
É saber que está no caminho certo, sem ter a dúvida de mudar o rumo. Como o curso exato de uma cachoeira, as águas correm com força e sem medo de bater nas pedras, porque, por mais que suas moléculas se quebrem, dor ela não sentirá, tendo em vista que, ela dá a oportunidade da existência de vida, mas não a possui.
Contudo, o bem viver, apesar de preencher os espaços da vida, não ocasiona o tamanho deste. A paz que habita o interior de cada ser, é inibida todos os dias, pelo simples ato de passar por uma rua onde há sombras capitalistas, ou pela mera possibilidade de ouvir as proclamações dos portadores de voz da humanidade. Mas, apesar de raro, ele está presente, assim como em um solo onde pisa a discórdia, a dor e o ódio, pode nascer uma flor.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Menina


Sorri a menina,
que inocente observa os pássaros voar para longe.
Prometendo para si,
que um dia voaria para o horizonte;
Criaria asas para a vida.
Sentiria a brisa da felicidade, amando o mundo com seus olhos,
que brilham apaixonados.
Desejando um pedaço do céu,
a luz do sol e um pouco daquilo que,
se define por: Bem viver.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Álbum da Vida



Quando o assunto é vida, um filme se passa diante dos olhos, ela possui imagens, cores, sons, cheiros, sentimentos e recordações. Recordações boas, que deixam saudade, que fazem chorar, quando lembradas depois de muito tempo. E recordações ruins, que causam dor e geram lágrimas no inicio, mas depois, mesmo deixando marcas, cicatrizam.
Logo, toda vida possui um álbum de fotos. No álbum sobre a vida, estão as fotos mais lindas, aquelas em que todos saem sorrindo, ou fazem pose para expressar seus sentimentos. Há também, a coleção de bebezinhos mais lindos que toda família tem, que afinal de contas, inclui todos os bebes. Há as fotos do primeiro dentinho que caiu, dos primeiros passos, daqueles olhos sorridentes e daqueles sorrisos de quem descobre o mundo.
Está incluso, as lembranças do primeiro amor, aquele que quis uma fotografia beijando o rosto, carinhosamente, e os outros amores, aqueles que já não ligam para fotos delicadas, aqueles que querem mais e mais, aqueles que não saem em fotos. E, finalmente, Aquele que aceita todas as vontades, que leva pro altar, promete o mundo e coloca uma aliança como prova de amor.
No álbum sobre a vida, não pode faltar a foto do primeiro filho, nem ao menos dos seguintes. Não pode faltar as lembranças das melhores viagens, aquelas para os lugares mais lindos e encantadores, mais românticos e envolventes. É extremamente necessário acompanhar a vida dos filhos, os momentos mais felizes, os de conquista e descoberta.
Porém, há uma diferença marcante entre o álbum que se faz sobre a vida e o álbum que se tem da vida. No álbum da vida, os bons momentos estão lá, presentes e marcantes. Mas não tão marcantes quanto a primeira decepção, o primeiro machucado feio, a cirurgia de risco, as dores da perda.
Inclui também, todos os arrependimentos e remorsos, todas as lágrimas pelos sofrimentos causados pelos amores, todas as marcas deixadas no íntimo. E aquele dia lindo do casamento, antecipado por uma briga de causar angústia. A dor de se ter um filho, o sofrimento que este causa inevitavelmente, ou até mesmo, a hemorragia de perde-lo. As fotos das melhores viagens, também estão presentes nesse álbum, mas a parte em que o pneu fura, em que há desentendimento e vontade de sair correndo, a parte de não querer mais nada.
Muitas pessoas se apegam a fotografias e fazem dela sua saudade aguda, sem se lembrar de que, a parte da vida que ensina, não sai em fotos e que os melhores momentos, estão no coração, não em um papel.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Dia-a-dia

Chega uma hora, em que os acontecimentos da vida nos atingem em cheio e por mais que se resista a eles, uma parte de nós sempre é atingida. Uma parte que faz falta e que por consequência disso tentamos de todas as maneiras fazer um curativo por cima.
É como se houvesse uma nuvem diante dos olhos, sons e vozes rodeiam o interior dos pensamentos, como se quizessem barra-los por algum motivo. E cada palavra dita é como estar empurrando um elefante em uma subida, em cada pergunta feita, o elefante se torna ainda mais pesado e quando mais força se faz para em empurra-lo, maior é a vontade de deixa-lo rolar para baixo. Porém, a capacidade de permitir que isso aconteça, é quase nula, uma vez que se sabe que ele passará por cima se soltá-lo, apesar, de todos esconderem em seu íntimo, o impulsivo desejo de deixar que ele o faça, de que ele esmague todo e qualquer tipo de pensamento ou sentimento que esteja enfiado dentro do cérebro como um caco de vidro.

E quando preciso das minhas boas e reais palavras, elas não estão aqui para você.
Tudo é muito estranho, e a verdade é que não acredito e ao mesmo tempo, eu sei.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Quando Ela vem

Estava distraída quando ela me atingiu, o impacto foi simples e longo, pude contar cada segundo como se fosse um minuto. Lembrei-me como flash que tinha deixado uma panela no fogo, sempre fui desligada, mas nunca pensei que algo assim poderia acontecer comigo.
Quando ela começou a tocar minha pele, reparei que não havia muitas pessoas na rua, e antes que pudesse conter, gritei tão alto, quanto jamais havia gritado em toda minha vida. Percebi que havia me furado quando um sentimento desconhecido agulhou-me no estômago, quis mais que nunca falar com Mário, tinha que lhe contar que mais um bebê estava por vir, Ana Lú ficaria tão feliz em saber, ela queria muito um irmãozinho.
Meus joelhos cederam e eu cai de costas, o céu azul-alaranjado ficou gravado em minha retina, permanentemente; também ouvi crianças gritando, o que me confortou. O som da vida, senti falta daquela época onde chorava para minha mãe quando me machucava e ela dizia que estava tudo bem, sempre curava tudo com aquela mágica-de-mãe; todos os arranhões que se ganha ao pular portões, todas as "esfoladas" no joelho dos piores tombos, todos os medos de dormir sozinha no escuro, todas as manhas do mundo.
A verdade esbofeteou-me dolorosamente, quando era criança, tinha tempo de sobra, quando cresci, comecei a ter tempo de menos. E quanto "menos", daria um minuto para poder dizer mais uma vez à minha filha o quanto a amo e que sempre estarei com ela, um minuto para dizer ao Mário, que ele foi muito especial na minha vida e que jamais esquecerei do café-da-manhã com rosas, quando fui demitida do segundo emprego.
Todos os dias já desvalorizados pareciam lindos, me agarrei a cada eterno segundo, mas Ela chegou, desta vez, não a bala que tirou-me a vida, mas a morte que levou-me deste mundo. Preferi andar ao lado dela, sem olhar para trás.

Afinal, tudo valeu a pena, não haveria motivo, para olhar para trás.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

As verdades sobre "O segredo"

Quando tudo aquilo que não se deseja que as pessoas saibam acontece, a primeira decisão a tomar é que não contará a ninguém e morrerá com a verdade sobre o acontecido. Mas basta encontrar aquele amigo de infância, para abrir uma exceção ao "ninguém pode saber", porém, quando termina, é essencial pedir segredo! Como todo bom amigo, o indíviduo assegura que não contará a ninguém, mas o fato é que, este individuo também possue outros amigos de infância. E, sem que haja má intenção, uma corrente se estabelece a partir de um segredo.
Popularmente, segredo é aquilo que todos sabem, mas ninguém confessa, um defende ao outro por ter contado, porém, sempre chega uma hora em que a pessoa a qual se designa o segredo, acaba discutindo-o abertamente, fazendo com que o "falso segredo", deixe definitivamente de ser considerado tal.
Mas, algo que ninguém sabe é que há um significado próprio para esse substântivo em um objeto nomeado de dicionário:

se.gre.do
(ê), s. m. 1. Fato ou circunstância mantida oculta. 2. O que a ninguém deve ser dito. 3. Confidência. 4. O que há de mais difícil; o que exige uma iniciação especial, numa arte, ciência etc. 5. O sentido oculto: O s. de uma escrita. 6. Processo particular para atingir um objetivo: S. de fabricação. 7. Conjunto de dispositivos que protegem uma fechadura contra a utilização de uma chave falsa. 8. Lugar oculto; recesso, esconderijo. 9. Prisão rigorosa, incomunicável.

Portanto, tendo em vista essa definição, pode-se encontrar os primórdios do "significado popular" de segredo, como a tecnica na arte, na musica, na ciencia e etc., que foi compartilhada de geração a geração, se espalhando por todo o globo. Logo, segredo perdeu seu real sentido e foi adotado pela população por algo que deve-se ser compartilhado.
Sendo assim, peço segredo sobre essa revelação.

sábado, 31 de maio de 2008

Como um dia de verão


Saudade, para muitos é como o inverno, é como a chuva que cai dos olhos e a desesperança que desce do céu. Mas a única realidade, é que saudade é como um dia de verão. Pode chover, mas a chuva apenas molha o solo que esteve quente, por mais que a chuva aumente, a tranquilidade de que o sol nascerá no dia seguinte, é o que basta.
Como um dia de verão, a saudade molha o rosto, mas escorre o sorriso da alma. A luz do sol reflete a sons, cheiros e sentimentos que passaram rápido, deixando sua sensação morna. Os olhos espelham lembranças, vivas e intensas, vidrados no novo querer, para poder lembrar de novo.
Contudo, nos dias quentes, não basta ter o sol, é preciso absorve-lo e permitir que ele tire a frieza da pele; fugir dele mergulhando em águas profundas, é apenas uma maneira de não compreender que a saudade não é eterna, mas necessária. O próprio mergulho é a prova, o ar uma hora acaba e é necessário que se busque por ele, abraçando a vida, abraçando o gelado sentimento veraneio.
Como um dia de verão, a saudade tem fim, e começa uma nova estação, o ar entra com mais facilidade e o planeta roda mais rápido, envolvendo inexperientes sentimentos, dando aos olhos, outras superfícies para espelhar.



Porém, enquanto o sol ainda faz brilhas as águas, envolvo tudo ao meu redor, buscando ter seu mundo, no meu mundo.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Quebras de identidade.

Compartilhar-lhes-ei a história de uma fada, que me encantou de uma maneira esplendida e atraiu minha atenção por horas, meses e anos. Quando a vi pela primeira vez, havia nela um olhar brilhante, as luzes dançavam ameaçadoras, como se a qualquer momento fossem mudar sua coreografia. Confesso que, sobre ela, esperava qualquer coisa, qualquer atitude linda e encantadora e aguardava sempre para mais de seus sorrisos sol.
É lastimável que eu tenha me esquecido que nem sempre o sol brilha, que há dias cinzentos. Mas o pior de meus esquecimentos, foi o de achar que paredes não existem.
Todos os dias a via saindo em busca de seus sonhos, sua carreira como estilista parecia estar-lhe traçada, só faltava encontrar uma empresa que desse a ela o devido valor. Infelizmente nos falávamos pouco, mas ainda mais infeliz é a real idéia de que fui eu, e confesso com culpa, que dei a ela a oportunidade de trabalhar em uma das maiores empresas de moda de New York. A verdade é que, sempre achei que minha fada, fosse capaz de fazer qualquer coisa, talvez tenha subestimado seus encantos, porém, não a deixei sozinha em momento algum. Logo me mudei para lá, e segui meu cargo na empresa de meu pai, inicialmente, ela brilhou. O orgulho me dominou de tal forma, que tive a necessidade de provar a todos que ela era capaz de mais, minha rainha mística. Dei meu jeitinho e a coloquei em um cargo chefe, ela simplesmente tinha o poder sobre grande parte dos funcionários, era responsável por tudo em sua seção.
Notei que sua vida se tornou um pouco corrida, mas sabia que isso não era nada demais para ela. Porém, um raro dia em que conversamos, notei que o brilho dançante em seus olhos havia sumido, pude perceber que eles estavam opacos e distantes, perguntei-lhe se estava tudo bem, foi quando percebi o que havia feito. Afastei-a de seus amigos, de sua família e por uma desventura, do homem que possui seu coração. Sim, para meu desencanto, este mero mortal, ainda possui o coração de minha fada.
Com peso na alma, disse-lhe que devia voltar para casa e que a recomendaria para uma boa empresa brasileira, ela recusou terminantemente, alegando que não poderia deixar todos na mão, que precisavam dela no trabalho e que havia começado uma coleção de inverno. Foi quando mais me assustei, a garota que via buscar seus sonhos, não se prenderia jamais a uma coleção de inverno que não desejava, a fada que me encantou, buscava sobretudo, sua felicidade e procurava transmitir alegria. Seu desejo sempre foi inovar a moda, principalmente as roupas de verão, onde poderia brilhar. Perguntei a ela o que pretendia fazer no final de semana, respondeu que iria trabalhar, então, quis saber quais os planos dela para as férias, ela disse que iria descansar e começar a desenhar modelitos que superassem a empresa concorrente.
Minhas entranhas se reviraram de incômodo, certamente coloquei carga demais sobre ela, afinal, fadas são delicadas e exigem ser tratadas com carinho, tentei convence-la de que seria melhor sair de férias mais cedo e ir para casa de seus pais; ah, que decepcção foi a resposta! Para se manter no trabalho, brigou com seus pais, não se falou com seus amigos e foi deixada pelo dono de seu coração.
Havia a minha frente, uma garota com vida de mulher, com um coração desgastado e um olhar apagado, não seguia mais seus ideais, "os perdi, voltar não me fará viver no passado, nem construir um futuro. Só me resta continuar no presente" disse para mim. Tentei faze-la mudar de idéia, mas era inútil, a fada encantada se perdeu no caminho, os sonhos que a envolviam, já não existiam, seu sorriso se tornou um empregado, só estava lá quando ela precisava dele.
Decidi que o melhor era me afastar dela, desconheci minha paixão, não se pode lutar por quem não luta por si mesmo. Soube que a garota está muito bem na empresa, que sabe como manter a postura de seus funcionários, pena que não soube manter quem era.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Transição


Quando somos crianças achamos que temos o mundo nas mãos e que podemos controlar tudo. Mas, quando crescemos, descobrimos que o mundo nos tem aonde ele quer, contudo, nós decidimos aonde vamos ficar e o quanto podemos alcançar na vida.
É uma transição que ocorre da quebra da realidade entre dois mundos, no primeiro, há a sensação de conquista todos os dias, de que tudo pode ser conseguido sem que precise de grandes esforços. É aquela situação em que se está em uma balança, e o ar passa com uma velocidade incrível e parece que se pode voar. Então, de repente, aquela confiança na liberdade salta da balança, dando um susto na mãe e causando um olhar de desaprovação no pai. No segundo mundo, não se consegue mais pular da balança em movimento, apenas o desejo, e nada mais.
Quando somos crianças, temos a certeza de que o amor pode controlar tudo, mas por que será que, quando crescemos, queremos controlar o amor? Talvez porque não se acredite mais naquilo que não se pode ver, ou simplesmente, porque a transição causou um devaneio e, a confiança por ele se perdeu no caminho.
Quando se perde aquele lugar onde se acredita em "contos de fadas" e que amores são pra sempre, o que resta é uma passagem entre árvores que bloqueiam o sol. Muitas vezes, a vontade de continuar ali, paradinha na portinha fechada do encantamento, onde há um raio firme de sol, é tentadora. Mas sempre chega o momento em que dar um passo a frente é inevitável e se for pra ficar no escuro, é preferível dar muitos passos a frente, até encontrar brechas de sol. Então, quando se olha para trás, a acolhedora passagem para aquele mundo, ficou para trás.
Quando somos crianças, desejamos crescer, curtir e fazer algo que naquela época chamamos de viver. Quando crescemos, desejamos voltar a ser criança, brincar,confiar e acreditar em algo que naquela época chamamos de saber.

terça-feira, 27 de maio de 2008

As palavras tem poder - Parte II

O mundo é um complexo globo que une seres com características, dando a eles um único ponto em comum, o lugar onde vivem. Os seres humanos, especificamente, são unidos por palavras, que com suas semelhanças e diferenças, criam um elo entre os indivíduos de cada sociedade, e essas sociedades, ligam-se através de nações, estabelecendo-se assim, uma corrente de ligação entre as pessoas de todo o planeta.
Este elo torna-se fundamental e indispensável ao decorrer dos anos, tanto que, até mudas palavras existem, assim como as de impressão. A vivência neste mundo faz-se perceber que qualquer palavra possui poder, seja no sentido, no significado ou na coerência. Qualquer tipo pode expressar até os mais profundos sentimentos, podem tocar o lugar mais profundo da alma e amolecer o mais duro dos corações; pode-se ser irônico, impertinente, fútil, falso, verdadeiro, carinhoso e até amável, dentre as muitas características humanas.
Uma combinação fatal é a que se faz com a intercalação do silêncio e da destreza ao falar; o que se diz, na realidade, não tem grande importância, é o modo como se fala que causa o efeito nas palavras e assim, no receptor da mensagem. Portanto, deve-se saber usar as palavras, aprender a combiná-las perfeitamente, para que sejam efetivas. E tomar muito cuidado ao utilizá-las, visto que, nem mesmo os mais apaixonados por esse elo de comunicação têm total domínio sobre elas, uma vez que, podem ferir e marcar para sempre a vida de uma pessoa.

As palavras têm poder; o homem pode utilizá-las para conquistar, ou exerce-las para destruir

domingo, 18 de maio de 2008

As palavras tem poder - Parte I

Fato: As palavras tem poder.

Argumento:
  • Se as palavras não tivessem poder, propagandas publicitárias não induziriam a nada.
  • A Sociedade existe através da comunicação, que se dá através da linguagem, que está ligada as palavras.
  • O convivio humano é traçado por letras invisiveis, que juntas possuem um significado; palavras.

Finalização:

[...]

Aguarde a Parte II