Chega uma hora, em que os acontecimentos da vida nos atingem em cheio e por mais que se resista a eles, uma parte de nós sempre é atingida. Uma parte que faz falta e que por consequência disso tentamos de todas as maneiras fazer um curativo por cima.
É como se houvesse uma nuvem diante dos olhos, sons e vozes rodeiam o interior dos pensamentos, como se quizessem barra-los por algum motivo. E cada palavra dita é como estar empurrando um elefante em uma subida, em cada pergunta feita, o elefante se torna ainda mais pesado e quando mais força se faz para em empurra-lo, maior é a vontade de deixa-lo rolar para baixo. Porém, a capacidade de permitir que isso aconteça, é quase nula, uma vez que se sabe que ele passará por cima se soltá-lo, apesar, de todos esconderem em seu íntimo, o impulsivo desejo de deixar que ele o faça, de que ele esmague todo e qualquer tipo de pensamento ou sentimento que esteja enfiado dentro do cérebro como um caco de vidro.
E quando preciso das minhas boas e reais palavras, elas não estão aqui para você.
Tudo é muito estranho, e a verdade é que não acredito e ao mesmo tempo, eu sei.
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