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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Fala Foca - terminado!

Olá Pessoal! Puts, que mancada, eu sumi!
O fato é que tudo está muito corrido esse mês. vários trabalhos complicados e tal. Tinha plavejado váárias coisas para postar, mas tudo ficou nos planos! Céus, preciso mudar isso.

***

Anyway, vamos ao que interessa: Fala foca terminado!
O nosso trabalho ficou muito legal, meus dedos coçaram várias vezes de vontade de deixar tudo registrado aqui, só que não podia, vai que alguém de outro grupo decidisse praticar o plágio?
Ok, mas agora nada me impede.

Nosso jornal é: Ponto G1 - O Jornal que penetra na notícia.

Âncoras: Tomas Turbando Pinto (Pedro) e Eva Gina (Juliana)
- Foto ao lado (Pedro atrás e a Juliana de vermelho)
Repórter: Maria dos Prazeres (Cecília)
Externa: Lisa, a vítima entrevistada (Jéssica)
Externa: Tadeu, padre acusado (Danilo)
Moça do tempo: Rebeca Caliente (Raysa)
- Foto ao lado (A garota de branco)
Tiete ou moça das libras: Caroline

Roteiro: Vinheta

Interna 1

Tomas: Boa noite.
Eva: Boa noite, começa agora o Ponto G1.
Tomas e Eva: O jornal que penetra na noticia.
Eva: Veja agora as principais noticias.
Tomas: Silvio Berlusconi lança livro de amor e em mais um ato de modéstia diz "ter fila" de mulheres atrás dele Já Silvio Santos declara: "Parei de cantar a 'pipa do vovô não sobe mais' depois da invenção do Viagra.
Eva: Para evitar o acumulo de cargos, governadores,ministros e secretários estaduais se apressam e iniciam troca-troca.
Tomas: Até 2020, 30% da população mundial ficará sem combustível. A alternativa é investir no gás e garantir muito óleo para lubrificar.
Eva: O índice da Bolsa de Valores de São Paulo com investimentos aquecidos sobe,sobe,sobe e chega ao climax.
Tomas: A programação será interrompida para uma rapidinha. Nossa repórter Maria dos Prazeres está ao vivo em uma igreja no bairro do Botafogo. O que está acontecendo ai Maria?

Externa

Maria: Boa noite Tomas. Estou ao lado de Lisa, uma fiel que acusa o padre Tadeu de assédio sexual. O que houve?
Lisa: Então, sabe, eu tava indo comungar, e quando cheguei perto do padre eu senti uma coisa batendo na minha perna. E que coisa era aquela!
Maria: Vamos agora conversar com o padre acusado para saber o que ele diz em sua defesa. Padre,o que o senhor tem a dizer?
Tadeu: Minha filha eu sou padre mas não sou de ferro. Remédio para artrite é diurético e eu só queria tirar água do joelho. Isso não é assédio! Aproveito essa visita abençoada para divulgar meu novo cd...
Maria: Voltamos agora para o estúdio. É com vocês Eva e Tomas.

Interna 2

Eva: Obrigada Maria. E agora a previsão do tempo.
Rebeca: Amanhã em todo o norte e nordeste do Brasil fará muito calor, capaz de deixar toda a população molhadinha...de suor. No sul a máxima não passa dos 12° C e no sudeste e centro-oeste ventos de até 80km/h capazes de levantar tudo!
Tomas: Obrigado Caliente. E seu Ponto G fica aqui... ãhh... O seu Ponto G1 fica por aqui!
Eva: Boa noite, fiquei agora com o sucesso inédito 'A lagoa Azul'. Até amanha.

***

Produção: passo a passo

Processo
Posso dizer que foi maravilhoso fazer todos os processos do trabalho. Definimos o texto por e-mail, cada um contribuindo com alguma idéia, posso dizer com toda sinceridade que esse é o grupo que eu mais gosto, todos sabem conversar e se ouvir e ninguém fica parado enquanto os outros fazem o serviço.
Durante todo o trabalho, a maior preocupação é o tempo. O professor não queria que nenhum jornal tivesse mais do que três minutos, e tentar fazer coisas engraçadas sem ter tempo para as pessoas pensarem na piada, é um desafio! Bom, pelo menos para mim, que não sou engraçada nem fantasiada de palhaço.
Ensaiamos em um único dia, na casa do Danilo, em pleno domingo, dia 11 de abril. Acordamos cedo para nos encontrarmos no Extra Perto e viajarmos juntos até a casa dele (você sabe aonde é o ultimo bairro de Campinas? Vou dar uma dica, é longe!). E ainda demoramos meia hora a mais do previsto porque a Cecília ficou perdida na treze de maio! Tudo bem, essas coisas acontecem.

Ensaio
O ensaio foi super tranquilo. Antes de começarmos ainda discutimos um pouco sobre as areas do jornalismo, conversa que não existe com amigos de fora da facul. Começamos o trabalho quase 14hrs, cá entre nós, o almoço estava muito bom! O Pedro e a Ju tiveram que ensaiar várias vezes, a gente realmente pegou no pé um do outro. O problema da Ju era com o "Sobe...sobe...sobe!" e o do Pedro era em decorar as falas e decidir pra que lado olhar.
Outra questão que gerou polêmica foi como chamar a externa, a nossa tal de rapidinha, ficamos com medo do pessoal não entender que era uma notícia de ultima hora e etc.
Depois, tivemos que convencer a Cecília a imitar um cara famoso da televisão, esqueci o nome dele agora, mas depois eu edito. O lado bom é que conseguimos convencer, o lado ruim é que eu não conseguia parar de rir da cara dela.
Eu ri em todos os ensaios, sorte que na hora consegui me concentrar!!

Gravação
Foram dois dias de gravação, dia 12 de abril para as internas e dia 19 de abril para as externas. O Dan usou minha bata de primeira comunhão para a roupa do padre! E fiz ele usar a camiseta do avesso para não aparecer a estampa. Cuidei da maquiagem dos garotos e ajudei a Ju na dela. Mas fui uma péssima maquiadora para a Cecília e a Raissa foi nos socorrer. No primeiro dia, a correria foi passar a roupa da Ra, porque a tomada do camarin não estava esquentando o ferro. Ela acabou usando a roupa amassada e, por sorte, não pareceu que estava assim na tv. No segundo dia o problema foi com a capa do cd que ninguém tinha imprimido. Eu medi a caixinha e fiz a montagem no PS com as medidas, mas não deu certo. Que raivinha!!! No final, imprimimos na facul mesmo e com a imagem de tamanho menor do que o da caixinha. Pelo menos todo o resto deu certo!! Nosso cenário com toda certeza é o melhor! Fico realista DEMAIS.


Falha Nossa

A unica coisa do falha nossa, foi a Ceci errando na hora de chamar a interna. Mas a culpa foi minha. A primeira gravação ficou perfeita, mas eu sai correndo do palco e esbarrei numa cadeira, então o barulho ficou gravado também. Tinha que ser eu! Hahaha.

Abaixo, foto da equipe.


Agora estamos trabalhando no teatro que será a prova prática. Já estou escrevendo a história, com o novo membro do grupo, o Raul. Só que ainda não vou contar nada pra vocês!

Beijo-beijo,
JeHh.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Copidesque

Vou falar um pouco sobre jornalismo. Vou falar um pouco sobre o jornalismo do século XIX.

O copidesque é o filtro do jornalismo impresso. Tem a função de fazer uma verificação em toda matéria, é como um recurso editorial para a unificação da linguagem utilizada, e para salvar pequenos deslizes gramaticais.
Ele é também uma forma da instituição jornalística exercer vigilância sobre o que se publica ou divulga no anonimato, dificultando as escapadas que os jornalistas dão para, sutilmente, expor sua opinião sobre o assunto, contudo, ainda há esperanças de passar despercebida!

Sobre isso, Nelson Rodrigues, jornalista e escritor brasileiro (1912-1980), deu um depoimento manifestando a sua rejeição ao copidesque:

"Sou da imprensa anterior ao copidesque. (...) Na redação não havia nada da aridez atual... (...) Havia uma volúpia autoral inenarrável. E nenhum estilo era profanado por uma emenda. Jamais. Durante várias gerações foi assim e sempre assim. De repente, explodiu o copidesque.
Qualquer um na redação, seja repórter de setor ou editorialista, tem uma sagrada vaidade estilística. E o copidesque não respeitava ninguém. (...) Sim, o copidesque instalou-se como a figura demoníaca da redação. (...) Aliás, devo dizer que o copidesque e o idiota da objetividade são do mesmo gênero e um explica o outro (...) E o pior é que, pouco a pouco, o copidesque acabou fazendo do leitor um outro idiota da objetividade. A aridez de um transmite ao outro. Eu me pergunto se, um dia, não seremos nós cem milhões de copidesque. Cem milhões de impotentes de sentimentos."

Isso quase sufocou minha alma. Imaginar alguém metendo o bedelho no meu texto me dá arrepios. Contudo, é como dizem, ossos do ofício.
Em contrapartida, encontrei um trecho defensor do copidesque. Segue:

A atividade de copidesque é mais complexa que a de revisão. (…) Se um texto é mal redigido, com repetições injustificáveis, mal paragrafado, contendo ideias desconexas, primando pela falta de coesão e coerência textual etc., ele deve ser copidescado. No processo de copidesque, o profissional propõe, reescreve, revisita o original, com a finalidade precípua de ‘relavrar’ o texto. Há textos ricos em conteúdo, mas que não resistem a uma análise acurada. É nessa hora que o revisor (ou o copidesque) tem de exibir o seu conhecimento de leitura, de cultura geral, e sua habilidade na produção de texto, conferindo clareza ao trabalho.” [NETO, Aristides Coelho. Além da Revisão: critérios para revisão textual. Brasília: Editora Senac-DF, 2008]

Ok. Isso me deixou um tanto indignada.
"Se um texto é mal redigido, com repetições injustificáveis, mal paragrafado, contendo ideias desconexas, primando pela falta de coesão e coerência textual etc., ele deve" ser despedido. Esse cara deve ser despedido. Não se estuda quatro anos para exercer mal uma profissão! E quem é que contrata um profissional desses?

Posso dizer que, se alguém me oferecer um trabalho como copidesque hoje, aceito sem exitar. Contudo, não posso aceitar a forma como este autor exaltou a profissão. Como se todos os jornalistas que trabalham nas matérias fossem ignorantes, incompetentes. E não devem ser.
Precisam ser os melhores, pois são instrumentos de conexão da sociedade, quem faz as pessoas se revoltarem contra injustiças, contra a mizéria. Se unirem e se apiedarem quando desastres acontecem.

Com certeza, temos que ser melhores que nossos copidesques.

Entretanto, isso me fez pensar em como há pessoas insatisfeitas e trabalhando apenas por trabalhar. Apenas porque precisam sobreviver.
Alguns dizem que os jovens estão, cada vez mais, perdendo o interesse pelos estudos. Quem sabe seja preciso ver que os adultos estão, também, perdendo o prazer de exercer suas profissões. E então, de que valeu estudar todos aqueles anos? De que valeu se esforçar?
Será que já são os seres humanos "Cem milhões de impotentes em sentimentos"?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Análise do suicidio.


É comum, ao tratar de suicídio, que se leve em consideração apenas o lado psicológico individual de quem se suicidou, o que no século XIX era chamado de desordem psicológica. Contudo, para que se possa realmente entender os fatores que levaram um indivíduo a cometer tal ato, é preciso analisar o lado coletivo de sua vida.

Assim, pode-se dizer que o externo (convívio social) reflete diretamente no interno (particular), tendo em vista que o ser humano é criado para estar integrado numa sociedade, dividindo e aprendendo com ela valores como cultura, gostos, crenças e religião. De acordo com Durkhein, quanto mais os integrantes de uma comunidade compartilham costumes e idéias, mais intenso é o laço que criam entre si, estabelecendo uma relação de solidariedade, o que, para ele, contribui para uma baixa taxa de suicídios.

Logo, a idéia de que desordens psicológicas levam pessoas a tirar a própria vida tornou-se vaga, ao passo que estudos relataram que as desordens eram mais freqüentes na maturidade e, em contrapartida, os suicídios eram mais comuns à medida que a população envelhecia.
Esta é mais uma prova da relação entre o externo e o interno, pois é na idade adulta que o homem passa a ter maior dependência da sociedade, precisa trabalhar e manter a si e/ou sua família em boas condições, e quanto mais este se relaciona com outros, mais forte ou mais fraco ficará o seu juízo de valor e a sua moral, sendo que ambos conectam sentimentos e conceitos do particular ao social. O ser humano precisa ter uma âncora, algo que o ligue ao mundo ao seu redor, que o faça sentir a importância de estar vivo. Em geral, essa conexão é feita através do envolvimento familiar, religioso e até mesmo histórico-cultural ou histórico-conceitual, o que explica porque alguns povos, como os judeus, são menos propensos ao suicídio.

Portanto, é a forma como um ser se sobressai na sociedade que difere o seu comportamento e as suas atitudes perante a vida; se um indivíduo não sente que pertence a um grupo, que tem uma função para com ele, não entenderá a razão da existência.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Vida imperfeita

Encontrei um texto que fiz a alguns anos atrás, é só um texto. Mas gostaria de deixar registrado no blog, cara, me impressionei comigo mesma! Fantasminhas que me lêem, isso foi há muito tempo e não tem mais nada a ver comigo, ok!? Não se desesperem. Minha vida agora é quase perfeita!

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Eu o deixei em primeiro lugar na minha vida, e ele deixou um jogo em primeiro lugar na vida dele.
Eu o amei todos os dias desde que achei que ele fosse especial.

Eu disse a ele que o amava, ele disse que me amava e que eu era única. Mas ele acreditou num joguinho cretino, e não ouviu o que eu tinha a falar.
Ele foi embora, sem dizer adeus, sem dizer nada.


Então hoje eu subi as escadas de casa, procurando um motivo para continuar a pisar em cada degrau, pois quando eu chegasse la em cima, e começasse a cumprir minha rotina, ele não faria mais parte dela.
Sabe como é acordar e não ter a certeza da próxima vez que vai poder falar com o amor da sua vida?? Com aquela pessoa que sempre esteve com você quando você precisou?


Ele dizia que amava todos os dias, que precisava de mim pra viver, então um dia eu acordei e nunca mais o encontrei.
Ele nem se preocupou em mandar notícias... nem teve a consideração de procurar saber como eu estava, e eu aqui, sofrendo por ele.
Depois de tudo que passamos juntos, depois de tudo que ele me disse... aonde ele está?

Eu digo: não vou sofrer, não vou chorar.
Mas então lembro o quanto ele foi importante pra mim, e o quanto ainda é, e ele simplesmente não está aqui agora e não sei até quando.
Não há nada que eu possa fazer, não está ao meu alcance como eu imaginava.
Será que eu tenho que aceitar que de uma hora para outra acabou? É tão mais fácil quando te dizem adeus... quando justificam a sua ausência.
"Prefiro ouvir um 'não te amo mais', do que ter que aguentar o seu silêncio, e ficar imaginando o que se passa na sua cabeça."
As vezes acho que não vou suportar... porém eu não nasci com ele, e não preciso dele para viver, isto é opcional. Pena que meu coração não entende isso. Contudo, terá que entender.
Sim, faz falta... mas a vida continua.


Então eu tenho que encontrar todos os dias um novo motivo para sorrir, e dizer que está tudo bem. Na verdade não está, mas não importa mais, afinal as pessoas não verão que por dentro estou gritando, chorando e pedindo socorro... até chego a pensar, que estou me afogando dentro de mim mesma, e parte de mim se perdeu, ficou pra trás, esquecida.

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Oh! Drama de amores perdidos. O interessante de escrever sobre a sua vida é que um dia você pode olhar para suas desgraças passadas e ver o quanto elas eram pequenas. Vou contar essa história. Ele nunca me amou porcaria nenhuma e eu também não posso dizer que o amei. Fiquei triste, sim. Fiquei. Ele me encheu de mentiras, dele e minhas para mim mesma, e depois simplesmente virou as costas. Naquele momento, pareceu o fim do mundo. Doeu, mas não foi meu coração e sim o meu orgulho. Naquela época meu lado sentimental já estava abalado o suficiente para que outra pessoa pudesse me arrasar de novo.

Eu queria que ele fosse um salvador do que tinha me acontecido, porém, ele foi a minha certeza de que na vida não podemos fugir dos nossos maiores tombos, porque as pedras são maiores no caminho da fuga. Aprendi que temos que aceitar e continuar a viver a realidade. Pois, por mais que ela possa parecer cruel, nunca será cruel o bastante para valer a pena enganar a si mesmo, para aceitar uma vida de mentiras como eu aceitei nessa época. Mentindo para mim mesma que meu desejos haviam sido realizados.

Enfrentar a vida é sempre melhor, uma hora os desejos se realizam. Não completamente, claro. Afinal, os seres humanos parecem ter a necessidade de sempre querer mais de tudo e de todos.

Estranhos. Gosto disso.


Kiss, JeHh.