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sábado, 14 de fevereiro de 2009

A sociedade faz um indivíduo, ou o indivíduo faz a sociedade?

A sociedade brasileira, assim como a maioria das sociedades capitalistas, é envolvida por princípios que devem ser respeitados, tais como constituir uma sociedade livre, justa e solidária, e promover o bem de todos sem preconceitos de qualquer natureza.

Logo, se um indivíduo comete um crime, este tem o direito de se defender e, condenado ou não, deve ser tratado com respeito perante as leis humanitárias. Entrementes, sua posição economica é autamente considerada, embora este fato relevante tenha escapado aos humildes legisladores.
Para aqueles que crêem quando Aurélio diz que lugar de convívio social é um meio humano onde um ser está integrado, se pode lamentar informar que nem todos integram-se da mesma forma. A distinção entre aqueles que podem reclamar por não ter dinheiro para levar a família a um bom restaurante, e aqueles que conhecem tanto o restaurante, quanto seus clientes com suas gordas carteiras pesando-lhes no bolso, prontas para serem tomadas, não podem conviver como um todo.
Contudo, estes humano ambivalentes são filhos da mesma nação, que parece ter esquecido seus preceitos igualitários, tornando ainda mais difícil a aplicação da tal Justiça. Portanto, somente quando a diferença social deixar de ser vista como sinônimo de classificação dos que são bons e maus, certos e errados, poder-se-há julgar os que merecem ou não serem condenados por seus crimes.