
Saudade, para muitos é como o inverno, é como a chuva que cai dos olhos e a desesperança que desce do céu. Mas a única realidade, é que saudade é como um dia de verão. Pode chover, mas a chuva apenas molha o solo que esteve quente, por mais que a chuva aumente, a tranquilidade de que o sol nascerá no dia seguinte, é o que basta.
Como um dia de verão, a saudade molha o rosto, mas escorre o sorriso da alma. A luz do sol reflete a sons, cheiros e sentimentos que passaram rápido, deixando sua sensação morna. Os olhos espelham lembranças, vivas e intensas, vidrados no novo querer, para poder lembrar de novo.
Contudo, nos dias quentes, não basta ter o sol, é preciso absorve-lo e permitir que ele tire a frieza da pele; fugir dele mergulhando em águas profundas, é apenas uma maneira de não compreender que a saudade não é eterna, mas necessária. O próprio mergulho é a prova, o ar uma hora acaba e é necessário que se busque por ele, abraçando a vida, abraçando o gelado sentimento veraneio.
Como um dia de verão, a saudade tem fim, e começa uma nova estação, o ar entra com mais facilidade e o planeta roda mais rápido, envolvendo inexperientes sentimentos, dando aos olhos, outras superfícies para espelhar.
Porém, enquanto o sol ainda faz brilhas as águas, envolvo tudo ao meu redor, buscando ter seu mundo, no meu mundo.
Um comentário:
Que bonitinho seu texto, Jé!
Minha amiga jornalista mirim!
ahsuhaushauhsuah
Beijo (L)
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