quarta-feira, 15 de setembro de 2010
BLOG LINDO
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Vaca-ovelha
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Dias
domingo, 29 de agosto de 2010
Luzes da cidade
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Escória cultural
Logo, é patente que, assim como uma personalidade não é identica a outra, há divergências quando dois individuos de nações diferentes precisam entender-se e respeitar-se mutuamente.
Para a maioria dos ocidentais, a satisfação resume-se em possuir coisas. Comprar um carro, comprar uma casa, conseguir um emprego, comprar um livro, comprar... Comprar. A felicidade passou a ser sinônimo de conquista, as pessoas gastam a maior parte do tempo fazendo planos sobre as coisas que querem do que as coisas que precisam.
Ademais, como diz Mo Sung*, "não vivemos mais em uma civilização em que se trabalhava para viver, onde as questões econômicas - como trabalho, consumo e acumulação - estavam subordinadas à finalidade de viver bem; mas em uma civilização onde vivemos para trabalhar, ganhar dinheiro e consumir mais".
A busca pelo bem material impregnou-se na cultura do cidente que um dia lutou contra a opressão socialista, dando voz ao liberalismo. Entretanto, ao contrário do que muitos pensam, a vitória do capitalismo não trouxe liberdade. Uma vez que, embora o Estado não ofereça restrição às escolhas particulares de sua sociedade, ela se submete ao poder das empresas.
Afinal, no século XXI, em todas as esquinas, há a exibição descarada das marcas que monopolizam as tendências sociais. E foi a isso que se resumiu a crítica popular, acompanhar tendências. Já há quem diz que os seres humanos estão se tornando consumidores vazios em ideologia, sendo dominados por pedaços de plástico, metal e luz.
Se estão ou não, ainda há de se descobrir, porém, uma questão é evidente: a população, virou público, massa. Algo que se estuda para poder vender produtos. Entrementes, dentro de tudo isso há uma incoerência, afinal, como pode os integrantes da "massa" terem, cada um, um sentido próprio para suas vidas?
É, talvez o mundo não esteja perdido. Talvez não sejam todos vazios em ideologia.
Jéssica Bueno
"Caminho perdido na serra
Caminho de pedra onde não vai ninguém
Só sei que hoje tenho em mim
Um caminho de pedra no peito também "
(Tom Jobim)
*Mo Sung - Educar para reencantar a vida
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
John Flanagan
— E como você sabe disso? — Borsa perguntou-lhe, sentindo que o pequeno barbudo estrangeiro havia ganhado a confiança e a aceitação do Oberjarl e seu Conselho de Guerra.
— Você espera até que acabe e veja quem ganhou — disse — Então sabe que aqueles eram os riscos certos a tomar.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Planjemente da Comunicação
Tudo começou sábado quando eu e o pessoal nos encontramos na Sergel, para fazer o trabalho de Planejamento da Comunicação, mais precisamente como uma desculpa para tomar um bom sorvete.
O trabalho é uma pesquisa em uma banca de jornal sobre os temas, editoras e periodicidade das revistas e jornais. Escolhemos uma banca bem perto da sorveteria, embora eu ache que se não houvesse uma banca ali, abririamos uma. Nesse dia, salvos ou não, o funcionário da banca disse que apenas o dono poderia nos dar as respostas que precisávamos. Oh! A unica saída foi tomar sorvete mais cedo.
Como resultado, hoje tive que voltar lá para ver se conseguia minhas respostas. E de fato consegui. O dono da banca foi bastante atencioso comigo e, um tanto paciente. Me disse o nome de todas as revistas, separadas em categorias.
De uma forma ou de outra, esperava que teria um pouco de trabalho em conseguir as respostas, a maioria das pessoas não é muito solidária para com jornalistas, quanto mais para estudantes de jornalismo. A boa vontade dele me surpreendeu. Assim como o fato de, delicadamente, ter pulado as revistas masculinas como Playboy, Sexyhot e afins. Considerei tal atitude como um exemplo de respeito.
Não sei porque esses pequenos detalhes tenham me impressionado tanto. Talvez eu esteja acostumada a lidar com pessoas orgulhosas, que me ignoram ou simplesmente me tratam como se eu não merecesse sua atenção. Estou tão preparada para lidar com esse tipo de pessoa que não me preparei para lidar com pessoas solidárias, que ajudam de boa vontade mesmo sem receber nada em troca.
Isso me fez pensar que estou vivendo num mundo duro e me esquecendo que há melhores. Não tenho palavras para descrever o quanto fiquei agradecida e comovida pela forma como aquele homem me tratou. E é isso que eu gostaria de compartilhar com vocês. Hoje senti na prática que educação e boa vontade, se não construir um mundo melhor, ao menos constrói vidas e pessoas melhores. E elas podem fazer a diferença se quiserem.
Eu quero, eu farei.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Livro da vida - Ilha das Flores
"Se todas as coisas
Que falam que são do mal
Não têm sequer um pouco de amor
Então tenho que chegar a algum lugar
E não morrer sem ter o que fazer"
(Legião Urbana)
Capitulo X
sen.ti.do
adj. 1. Magoado, melindrado. 2. Sensível, suscetível. 3. Contristado, pesaroso, triste. 4. Lamentoso, plangente. S. m. 1. Cada uma das funções pelas quais o homem e os animais recebem a impressão de objetos externos por meio dos órgãos apropriados: visão, audição, olfato, gosto e tato. 2. Faculdade de sentir. 3. Maneira de ser compreendido. 4. Interpretação dada a uma palavra ou frase. 5. Lado, direção. 6. Razão de ser, significação. 7. Posição regulamentar (de pé, imóvel, calcanhares unidos, mãos coladas às coxas) tomada pelos militares em certas ocasiões. S. m. pl. 1. Faculdade de experimentar o prazer; concupiscência, sensualidade. 2. As faculdades intelectuais.
Carta ao leitor
Caros leitores silenciosos, trago hoje uma reflexão. O vídeo Ilha das Flores apresenta fatos sobre a realidade e deixa o julgo para que o assistiu. Em discussão sobre ele na faculdade, percebi que cada um o interpretará de uma forma diferente e essa forma não é, necessariamente, certa ou errada, apenas diz respeito à criação e personalidade. Porém, proponho um caminho para refletir: Há um sentido na vida? Há um sentido para a vida?
Será possivel que o significado da vida mude quando se muda o meio social ao qual determinada pessoa está incluida?
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Borboletas

terça-feira, 10 de agosto de 2010
Ela

Ela me agarra pela manhã e me prende na cama,
e em seus braços eu poderia ficar até que outro dia chegasse.
Ela me faz tomar duas xícaras de café com leite,
só para me agradar, me dar mais tempo para desfrutá-la.
As vezes ela me persegue durante a tarde,
me acompanha até em momentos íntimos.
Tem dias que ela me força a ceder todas as suas vontades,
não sei se a amo demais ou a quero fora da minha vida.
Ela me adora. Ela te adora. Geralmente vem as terças.
Não há como escapar da preguiça!
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Frank Fellita

Um sorriso humilde franziu os lábios de Brice Mack quando ele pensou em todas as avenidas que Reggie Brenningan - aquela criatura feita à imagem de Deus - abrira para ele. Então, lembrando-se do que lhe dissera Elliot Hoover, parou de sorrir. A máquina [do mundo] continua a funcionar por si mesma - posicionando forças, criando acontecimentos, trazendo pessoas..."
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Felicidade a la Jabor
"Hoje, a felicidade é uma obrigação de mercado. Ser deprimido não é mais 'comercial'. A infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória. É impossível ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossível ser sexy como nos comerciais de cerveja. Esta 'felicidade' infantil da mídia se dá num mundo cheio de tragédias sem solução, como uma 'disneylândia' cercada de homens-bomba.
Entretanto, só quem tem um hábito continuo de leitura e escrita consegue ver através do texto, consegue identificar o escritor que acredita no que diz e tenta convencer o leitor, daquele que "sabe que suas palavras são verdadeiras", não convence, não explica. Dita, ordena, conta. Ah, e quão perdido está quem acredita em tudo!
sábado, 31 de julho de 2010
O amor é uma droga
"Todos os participantes tiveram altas pontuações em um questionário que mediu a intensidade dos afetos românticos. E também disseram que os pensamentos dedicados à pessoa amada ocupavam a mente pelo menos 85% do tempo em que permaneciam acordados. Os cientistas descobriram que, enquanto olham para as fotografias dos "ex", os homens e mulheres rejeitados têm ativadas as regiões cerebrais associadas com recompensa, ansiedade de dependência, controle das emoções, dor física e angústia.[...] É possivel que essa resposta à rejeição romântica possa ter uma base antropológica: os circuitos cerebrais do amor desenvolveram-se há milhôes de anos para que os nossos antepassados concentrassem a energia do acasalamento em apenas uma pessoa por um dado tempo. Quando rejeitada no amor, é como se a pessoa perdesse o maior prêmio da vida, ou seja, um parceiro para o acasalamento. Então, o sistema é ativado para tentar a reconquista."
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Brisingr - Christopher Paoline

"Ele inclinou a cabeça e se aproximou para decifrar os símbolos que ela desenhara. Estava escrito: O trapaceiro, o charadista, o guardião do equilíbrio, o de muitas faces que encontra a vida na morte e que não teme nenhum mal; o que caminha através das portas.
- A idéia de que muitas coisas não são o que aparentam"
terça-feira, 27 de julho de 2010
Herança

quinta-feira, 15 de julho de 2010
You

Vi meu próprio coração se partir
E tive que remontá-lo sozinha
Ele apenas assistiu, riu.
E esse foi o dia que eu prometi
Nunca acreditar novamente no amor
Mas lindo, você é a minha exceção
Talvez eu saiba em algum lugar no fundo de minha alma
Que o amor nunca dura
E nós temos que arranjar outros meios de seguir em frente sozinhos
ou manter o semblante impassível
E eu sempre vivi assim
Mantendo uma distância confortável
Porque nada disso nunca valeu o risco
Mas você é a única exceção
E agora eu sei exatamente o que fazer
É bom recomeçar, poder contar com você
Pois eu me lembro de tudo amor, eu estava lá também
Estava lá quando aprendemos que era possivel juntar amor, liberdade e ser feliz
Quando sutilmente percebemos que pertenciamos um ao outro
Quando todas as regras que eu tinha, você quebrou
E eu me apaixonei por cada dia que vivemos
Eu me agarro firme à realidade
Mas não posso deixar de ver o que está aqui diante de mim
Eles dizem que é impossível encontrar o amor sem perder a razão
Mas pra quem tem pensamento forte o impossível é só questão de opinião
E disso os loucos sabem
Só os loucos sabem
Você é a unica exceção
Estavamos nas nuvens e quase caimos no chão
De repente eu não pude ver o brilho dos seus olhos
Senti a distancia de sua mão
Mas agora eu sei exatamente o que fazer
Estou andando no sol amor,
não tenho para onde correr
Mas vou encontrar um caminho por você
Porque você é minha única exceção
sábado, 12 de junho de 2010
Luna
Mudanças são inevitáveis em toda existência, porém, no fundo de minha alma há uma parte de mim que não é capaz de compreender. Ela me corrompe.
Mais uma vez sou duas e não sei o que fazer com as vozes em minha mente.
Fecho os olhos e quero acreditar que vou conseguir seguir o caminho que meu coração escolheu.
Não conheço esse chão, não me acostumei a respirar esse ar, contudo, insisto, insisto em prosseguir.
Não posso mais fugir do que me assusta. Sempre me senti corajosa, e só agora posso ver quantas mentiras levantei para construir a muralha que defende meu coração.
Será que nunca mais serei alguém completa?
Será que sempre que eu pensar que consegui me refazer, que consegui encontrar aquela parte de mim que foi perdida, descobrirei que tudo não passa de mentiras?
Não.
Não quero mais fugir. Não quero mais fazer das minhas certezas, ilusão.
Desisti delas uma vez, foi o certo na época.
Entretanto, isso não significa que seja o certo agora.
Da primeira vez, descobri que "ideal" não é amor.
Da ultima, descobri que palavras não constroem vidas.
Agora aprendi que o medo destrói sonhos com a velocidade de um furacão.
Quero me livrar desse medo. Quero dizer: EU CONFIO!
Só isso pode me salvar. Aonde está minha coragem? Aonde está a minha força?
Aonde estou?
Preciso parar de procurar aquela parte de mim, nunca vou encontrá-la.
Se foi para sempre, se perdeu no precipicio da dor.
Então percebo que perdi muito de mim, mais do que desconfiava.
Vou superar isso de uma vez por todas.
Não vou cair lá novamente, não vou permitir que isso aconteça.
Descubro que sempre há dois caminhos na vida, o mais fácil é desistir dos sonhos e deixar que o conformismo nos leve. O mais dificil é aquele em que temos de lutar, e não é por sonhos. É pela felicidade.
Escolho esse caminho. Não vou desistir de ser feliz, não vou desistir das pessoas que amo e das coisas que me fazem agradecer estar viva.
É mais fácil sofrer. É mais fácil sentar no chão e se lamentar do que não se tem. É muito mais fácil sentir pena de si mesmo.
Mas gosto de desafios. Decido agora encontrar minha coragem.
Decido ouvir a voz que me lembra dos bons momentos da vida, eles me trarão força.
O medo sempre existirá, mas ele não pode me vencer.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
LUTO

Hoje, fechar os olhos e imaginar um rosto simpático sendo chutado e pisoteado, é de enregelar o coração.
Hoje imaginar aquela pessoa, que me tratou tão bem, com mãos e pés amarrados e sendo agredido sem poder se defender, é uma cena horrível.
Hoje, amanhã e todos os dias.
É evidente que a violência está solta no mundo, em cada cidade, em cada bairro e em cada praça. O mais irônico, é que ela é uma das poucas coisas que não faz distinção de classe, une os seres humanos pela podridão de sua alma, ou talvez, estes se unam pela pobreza de espírito.
Não sei. Ultimamente é difícil encontrar o começo e o fim da maldade, ela tem muitos nomes, muitos rostos, muitas explicações, contudo, nenhum motivo.
Hoje estou de luto pelo mundo inteiro.
Porque a vida vale tão pouco pra tanta gente e talvez seja por isso que o mundo esteja mais feio a cada década. Tão feio que é mais fácil ignorar e fingir que tudo o que é fácil é melhor.
Hoje, se o mundo tende a ser um saco de escórias, penso que não vale a pena viver nele.
Mas hoje e somente hoje. Afinal, embora seja mais fácil desistir de lutar, prefiro gastar meu tempo no mundo tentando deixá-lo mais bonito.
E muito menos humano. Pois a humanidade que se apresenta a mim, é aquela que não suja as mãos de sangue para se alimentar.
Tenho vergonha de pertencer a essa raça tão excluida da natureza.
Hoje estou de luto, e luto para amanhã, não mais estar de luto.
"A não-violência e a covardia não combinam. Posso imaginar um homem armado até os dentes que no fundo é um covarde. A posse de armas insinua um elemento de medo, se não mesmo de covardia. Mas a verdadeira não-violência é uma impossibilidade sem a posse de um destemor inflexível."
(Mahatma Ghandi)
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Fala Foca - terminado!
O fato é que tudo está muito corrido esse mês. vários trabalhos complicados e tal. Tinha plavejado váárias coisas para postar, mas tudo ficou nos planos! Céus, preciso mudar isso.
***
Anyway, vamos ao que interessa: Fala foca terminado!
O nosso trabalho ficou muito legal, meus dedos coçaram várias vezes de vontade de deixar tudo registrado aqui, só que não podia, vai que alguém de outro grupo decidisse praticar o plágio?
Ok, mas agora nada me impede.
Nosso jornal é: Ponto G1 - O Jornal que penetra na notícia.Âncoras: Tomas Turbando Pinto (Pedro) e Eva Gina (Juliana)
- Foto ao lado (Pedro atrás e a Juliana de vermelho)
Repórter: Maria dos Prazeres (Cecília)
Externa: Lisa, a vítima entrevistada (Jéssica)
Externa: Tadeu, padre acusado (Danilo)
Moça do tempo: Rebeca Caliente (Raysa)
- Foto ao lado (A garota de branco)
Tiete ou moça das libras: Caroline
Roteiro: Vinheta
Interna 1
Tomas: Boa noite.
Eva: Boa noite, começa agora o Ponto G1.
Tomas e Eva: O jornal que penetra na noticia.
Eva: Veja agora as principais noticias.
Tomas: Silvio Berlusconi lança livro de amor e em mais um ato de modéstia diz "ter fila" de mulheres atrás dele Já Silvio Santos declara: "Parei de cantar a 'pipa do vovô não sobe mais' depois da invenção do Viagra.
Eva: Para evitar o acumulo de cargos, governadores,ministros e secretários estaduais se apressam e iniciam troca-troca.
Tomas: Até 2020, 30% da população mundial ficará sem combustível. A alternativa é investir no gás e garantir muito óleo para lubrificar.
Eva: O índice da Bolsa de Valores de São Paulo com investimentos aquecidos sobe,sobe,sobe e chega ao climax.
Tomas: A programação será interrompida para uma rapidinha. Nossa repórter Maria dos Prazeres está ao vivo em uma igreja no bairro do Botafogo. O que está acontecendo ai Maria?
Externa
Maria: Boa noite Tomas. Estou ao lado de Lisa, uma fiel que acusa o padre Tadeu de assédio sexual. O que houve?
Lisa: Então, sabe, eu tava indo comungar, e quando cheguei perto do padre eu senti uma coisa batendo na minha perna. E que coisa era aquela!
Maria: Vamos agora conversar com o padre acusado para saber o que ele diz em sua defesa. Padre,o que o senhor tem a dizer?
Tadeu: Minha filha eu sou padre mas não sou de ferro. Remédio para artrite é diurético e eu só queria tirar água do joelho. Isso não é assédio! Aproveito essa visita abençoada para divulgar meu novo cd...
Maria: Voltamos agora para o estúdio. É com vocês Eva e Tomas.
Interna 2
Eva: Obrigada Maria. E agora a previsão do tempo.
Rebeca: Amanhã em todo o norte e nordeste do Brasil fará muito calor, capaz de deixar toda a população molhadinha...de suor. No sul a máxima não passa dos 12° C e no sudeste e centro-oeste ventos de até 80km/h capazes de levantar tudo!
Tomas: Obrigado Caliente. E seu Ponto G fica aqui... ãhh... O seu Ponto G1 fica por aqui!
Eva: Boa noite, fiquei agora com o sucesso inédito 'A lagoa Azul'. Até amanha.
***
Produção: passo a passo
Processo
Posso dizer que foi maravilhoso fazer todos os processos do trabalho. Definimos o texto por e-mail, cada um contribuindo com alguma idéia, posso dizer com toda sinceridade que esse é o grupo que eu mais gosto, todos sabem conversar e se ouvir e ninguém fica parado enquanto os outros fazem o serviço.
Durante todo o trabalho, a maior preocupação é o tempo. O professor não queria que nenhum jornal tivesse mais do que três minutos, e tentar fazer coisas engraçadas sem ter tempo para as pessoas pensarem na piada, é um desafio! Bom, pelo menos para mim, que não sou engraçada nem fantasiada de palhaço.
Ensaiamos em um único dia, na casa do Danilo, em pleno domingo, dia 11 de abril. Acordamos cedo para nos encontrarmos no Extra Perto e viajarmos juntos até a casa dele (você sabe aonde é o ultimo bairro de Campinas? Vou dar uma dica, é longe!). E ainda demoramos meia hora a mais do previsto porque a Cecília ficou perdida na treze de maio! Tudo bem, essas coisas acontecem.
Ensaio
O ensaio foi super tranquilo. Antes de começarmos ainda discutimos um pouco sobre as areas do jornalismo, conversa que não existe com amigos de fora da facul. Começamos o trabalho quase 14hrs, cá entre nós, o almoço estava muito bom! O Pedro e a Ju tiveram que ensaiar várias vezes, a gente realmente pegou no pé um do outro. O problema da Ju era com o "Sobe...sobe...sobe!" e o do Pedro era em decorar as falas e decidir pra que lado olhar.
Outra questão que gerou polêmica foi como chamar a externa, a nossa tal de rapidinha, ficamos com medo do pessoal não entender que era uma notícia de ultima hora e etc.
Depois, tivemos que convencer a Cecília a imitar um cara famoso da televisão, esqueci o nome dele agora, mas depois eu edito. O lado bom é que conseguimos convencer, o lado ruim é que eu não conseguia parar de rir da cara dela.
Eu ri em todos os ensaios, sorte que na hora consegui me concentrar!!
Gravação
Foram dois dias de gravação, dia 12 de abril para as internas e dia 19 de abril para as externas. O Dan usou minha bata de primeira comunhão para a roupa do padre! E fiz ele usar a camiseta do avesso para não aparecer a estampa. Cuidei da maquiagem dos garotos e ajudei a Ju na dela. Mas fui uma péssima maquiadora para a Cecília e a Raissa foi nos socorrer. No primeiro dia, a correria foi passar a roupa da Ra, porque a tomada do camarin não estava esquentando o ferro. Ela acabou usando a roupa amassada e, por sorte, não pareceu que estava assim na tv. No segundo dia o problema foi com a capa do cd que ninguém tinha imprimido. Eu medi a caixinha e fiz a montagem no PS com as medidas, mas não deu certo. Que raivinha!!! No final, imprimimos na facul mesmo e com a imagem de tamanho menor do que o da caixinha. Pelo menos todo o resto deu certo!! Nosso cenário com toda certeza é o melhor! Fico realista DEMAIS.
Falha Nossa
A unica coisa do falha nossa, foi a Ceci errando na hora de chamar a interna. Mas a culpa foi minha. A primeira gravação ficou perfeita, mas eu sai correndo do palco e esbarrei numa cadeira, então o barulho ficou gravado também. Tinha que ser eu! Hahaha.
Abaixo, foto da equipe.
Agora estamos trabalhando no teatro que será a prova prática. Já estou escrevendo a história, com o novo membro do grupo, o Raul. Só que ainda não vou contar nada pra vocês!
Beijo-beijo,
JeHh.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Copidesque
O copidesque é o filtro do jornalismo impresso. Tem a função de fazer uma verificação em toda matéria, é como um recurso editorial para a unificação da linguagem utilizada, e para salvar pequenos deslizes gramaticais.
Ele é também uma forma da instituição jornalística exercer vigilância sobre o que se publica ou divulga no anonimato, dificultando as escapadas que os jornalistas dão para, sutilmente, expor sua opinião sobre o assunto, contudo, ainda há esperanças de passar despercebida!
Sobre isso, Nelson Rodrigues, jornalista e escritor brasileiro (1912-1980), deu um depoimento manifestando a sua rejeição ao copidesque:
"Sou da imprensa anterior ao copidesque. (...) Na redação não havia nada da aridez atual... (...) Havia uma volúpia autoral inenarrável. E nenhum estilo era profanado por uma emenda. Jamais. Durante várias gerações foi assim e sempre assim. De repente, explodiu o copidesque.
Qualquer um na redação, seja repórter de setor ou editorialista, tem uma sagrada vaidade estilística. E o copidesque não respeitava ninguém. (...) Sim, o copidesque instalou-se como a figura demoníaca da redação. (...) Aliás, devo dizer que o copidesque e o idiota da objetividade são do mesmo gênero e um explica o outro (...) E o pior é que, pouco a pouco, o copidesque acabou fazendo do leitor um outro idiota da objetividade. A aridez de um transmite ao outro. Eu me pergunto se, um dia, não seremos nós cem milhões de copidesque. Cem milhões de impotentes de sentimentos."
Isso quase sufocou minha alma. Imaginar alguém metendo o bedelho no meu texto me dá arrepios. Contudo, é como dizem, ossos do ofício.
Em contrapartida, encontrei um trecho defensor do copidesque. Segue:
“A atividade de copidesque é mais complexa que a de revisão. (…) Se um texto é mal redigido, com repetições injustificáveis, mal paragrafado, contendo ideias desconexas, primando pela falta de coesão e coerência textual etc., ele deve ser copidescado. No processo de copidesque, o profissional propõe, reescreve, revisita o original, com a finalidade precípua de ‘relavrar’ o texto. Há textos ricos em conteúdo, mas que não resistem a uma análise acurada. É nessa hora que o revisor (ou o copidesque) tem de exibir o seu conhecimento de leitura, de cultura geral, e sua habilidade na produção de texto, conferindo clareza ao trabalho.” [NETO, Aristides Coelho. Além da Revisão: critérios para revisão textual. Brasília: Editora Senac-DF, 2008]
Ok. Isso me deixou um tanto indignada.
"Se um texto é mal redigido, com repetições injustificáveis, mal paragrafado, contendo ideias desconexas, primando pela falta de coesão e coerência textual etc., ele deve" ser despedido. Esse cara deve ser despedido. Não se estuda quatro anos para exercer mal uma profissão! E quem é que contrata um profissional desses?
Posso dizer que, se alguém me oferecer um trabalho como copidesque hoje, aceito sem exitar. Contudo, não posso aceitar a forma como este autor exaltou a profissão. Como se todos os jornalistas que trabalham nas matérias fossem ignorantes, incompetentes. E não devem ser.
Precisam ser os melhores, pois são instrumentos de conexão da sociedade, quem faz as pessoas se revoltarem contra injustiças, contra a mizéria. Se unirem e se apiedarem quando desastres acontecem.
Com certeza, temos que ser melhores que nossos copidesques.
Entretanto, isso me fez pensar em como há pessoas insatisfeitas e trabalhando apenas por trabalhar. Apenas porque precisam sobreviver.
Alguns dizem que os jovens estão, cada vez mais, perdendo o interesse pelos estudos. Quem sabe seja preciso ver que os adultos estão, também, perdendo o prazer de exercer suas profissões. E então, de que valeu estudar todos aqueles anos? De que valeu se esforçar?
Será que já são os seres humanos "Cem milhões de impotentes em sentimentos"?
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Análise do suicidio.

Esta é mais uma prova da relação entre o externo e o interno, pois é na idade adulta que o homem passa a ter maior dependência da sociedade, precisa trabalhar e manter a si e/ou sua família em boas condições, e quanto mais este se relaciona com outros, mais forte ou mais fraco ficará o seu juízo de valor e a sua moral, sendo que ambos conectam sentimentos e conceitos do particular ao social. O ser humano precisa ter uma âncora, algo que o ligue ao mundo ao seu redor, que o faça sentir a importância de estar vivo. Em geral, essa conexão é feita através do envolvimento familiar, religioso e até mesmo histórico-cultural ou histórico-conceitual, o que explica porque alguns povos, como os judeus, são menos propensos ao suicídio.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Vida imperfeita
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Eu o deixei em primeiro lugar na minha vida, e ele deixou um jogo em primeiro lugar na vida dele.
Eu o amei todos os dias desde que achei que ele fosse especial.
Eu disse a ele que o amava, ele disse que me amava e que eu era única. Mas ele acreditou num joguinho cretino, e não ouviu o que eu tinha a falar.
Ele foi embora, sem dizer adeus, sem dizer nada.
Então hoje eu subi as escadas de casa, procurando um motivo para continuar a pisar em cada degrau, pois quando eu chegasse la em cima, e começasse a cumprir minha rotina, ele não faria mais parte dela.
Sabe como é acordar e não ter a certeza da próxima vez que vai poder falar com o amor da sua vida?? Com aquela pessoa que sempre esteve com você quando você precisou?
Ele dizia que amava todos os dias, que precisava de mim pra viver, então um dia eu acordei e nunca mais o encontrei.
Ele nem se preocupou em mandar notícias... nem teve a consideração de procurar saber como eu estava, e eu aqui, sofrendo por ele.
Depois de tudo que passamos juntos, depois de tudo que ele me disse... aonde ele está?
Eu digo: não vou sofrer, não vou chorar.
Mas então lembro o quanto ele foi importante pra mim, e o quanto ainda é, e ele simplesmente não está aqui agora e não sei até quando.
Não há nada que eu possa fazer, não está ao meu alcance como eu imaginava.
Será que eu tenho que aceitar que de uma hora para outra acabou? É tão mais fácil quando te dizem adeus... quando justificam a sua ausência.
"Prefiro ouvir um 'não te amo mais', do que ter que aguentar o seu silêncio, e ficar imaginando o que se passa na sua cabeça."
As vezes acho que não vou suportar... porém eu não nasci com ele, e não preciso dele para viver, isto é opcional. Pena que meu coração não entende isso. Contudo, terá que entender.
Sim, faz falta... mas a vida continua.
Então eu tenho que encontrar todos os dias um novo motivo para sorrir, e dizer que está tudo bem. Na verdade não está, mas não importa mais, afinal as pessoas não verão que por dentro estou gritando, chorando e pedindo socorro... até chego a pensar, que estou me afogando dentro de mim mesma, e parte de mim se perdeu, ficou pra trás, esquecida.
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Oh! Drama de amores perdidos. O interessante de escrever sobre a sua vida é que um dia você pode olhar para suas desgraças passadas e ver o quanto elas eram pequenas. Vou contar essa história. Ele nunca me amou porcaria nenhuma e eu também não posso dizer que o amei. Fiquei triste, sim. Fiquei. Ele me encheu de mentiras, dele e minhas para mim mesma, e depois simplesmente virou as costas. Naquele momento, pareceu o fim do mundo. Doeu, mas não foi meu coração e sim o meu orgulho. Naquela época meu lado sentimental já estava abalado o suficiente para que outra pessoa pudesse me arrasar de novo.
Eu queria que ele fosse um salvador do que tinha me acontecido, porém, ele foi a minha certeza de que na vida não podemos fugir dos nossos maiores tombos, porque as pedras são maiores no caminho da fuga. Aprendi que temos que aceitar e continuar a viver a realidade. Pois, por mais que ela possa parecer cruel, nunca será cruel o bastante para valer a pena enganar a si mesmo, para aceitar uma vida de mentiras como eu aceitei nessa época. Mentindo para mim mesma que meu desejos haviam sido realizados.
Enfrentar a vida é sempre melhor, uma hora os desejos se realizam. Não completamente, claro. Afinal, os seres humanos parecem ter a necessidade de sempre querer mais de tudo e de todos.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Homens-meninos, namorados malvados.

- Você está machucada?
- Não... Isso não é tão ruim. Eu apenas tropecei...
Se você tropeçar no amor, pode melhorar.
Mas se você cair no amor, você cairá para sempre.
Olá pessoal, desculpe a falta da semana passada, mas fico muito perdida em época de estudos e tal. Bom, essa semana comecei a ler um livro muito interessante.
Esse livro não conta história, na verdade é um exame meio psicológico, chama Mentiras de amor "O que os homens não sabem e as mulheres não admitem" da Deborah Mckinlay. E MENINAS, tem uma parte do lado masculino que eu nunca tinha parado pra pensar, mas não pude deixar de concordar com a autora. Segue:
“Quando o homem é menino ele faz coisas desse tipo:
• a) Atira num passarinho com uma espingarda de ar comprimido.
• b) Enfia o cachorro da família numa caixa e bate nela com um enorme pedaço de pau.
• c) Tortura um gatinho com fogos de artifício.
O homem-menino se sente muito mal por ter feito essas peraltices. Ele carrega consigo a carga de culpa por um longo tempo. Então ele cresce, arruma uma namorada e conta a ela sobre tudo isso.
A namorada pensa que essa história, e o fato de o homem ter lhe contado, são uma prova da vulnerabilidade dele, de sua franqueza e de seu amor.
Ela não enxerga o que isso é realmente. É UMA HISTÓRIA ADMONITÓRIA.
Até o dia em que a namorada está frágil como o passarinho, irritante como o gatinho, doce e devotada como o cachorro da família e o homem pega a espingarda de ar comprimida e atira nela.”
Agora tudo faz sentido! Então é por isso que quanto mais choramos, mais eles pisam em cima de nós.
Com certeza, toda garota já passou ou ainda vai passar por essa fase de maldade masculina. Se apaixonar e ao invés de ser correspondida, é massacrada sem dó nem piedade sendo que, cada lágrima do rosto da pobre criatura é um troféu para o ego daquele garoto que está aprendendo a ser um homem muito, muito bipolar no aspecto amoroso. Ok, não gosto de generalização, então vou ressaltar: não todos, mas grande parte deles são assim.
E mesmo quando os sentimentos são correspondidos, haverá a fase “te chuto, porém te amo”, a qual se refere o trecho acima. Todo ser humano precisa de um ponto de fuga, algo para descarregar seus sentimentos reprimidos, nesses momentos, as mulheres ficam frágeis e procuram por alguém mais forte, que possa ajudar a restabelecer o controle. Os homens, bem, eles precisam de um ser frágil para se sentir mais fortes e conseguirem ter controle de suas vidas.
Há quem possa defender-se dizendo que é um comportamento instintivo, contudo, já faz séculos que o ser humano deixou de agir por instinto e passou a fazer uso da razão. Não é a toa que dizem que as mulheres estão à frente...
“A mulher adquire uma postura totalmente defensiva. Ela cerra os dentes e se contém. Quando mão consegue mais ocultar a evidência das suas lágrimas, conta às amigas que estão passando por ‘um mau momento’.
Ele não consegue controlar seu homem-menino. Ele é quase compulsivo em sua crueldade. Esta mulher simplesmente não vai revidar. Ele a atinge com mais força. Não consegue se conter. Apenas quer ver o quanto esse pobre e estúpido animal irá aguentar.
Quando o homem finalmente ergue os olhos e vê o sangue manchando as penas brancas do peito da avezinha, quando ele pára de gritar e escuta os ganidos da sua devotada companhia canina, quando se imobiliza por um instante e sente o gatinho esfregar suas pernas...
Ele se sente uma droga”.
Talvez seja por isso que os homens dizem que as mulheres são confusas, dá pra não ficar confusa com um ser assim? Num dia eles estão com aquele olhar frio e cruel que combina sadicamente com sua expressão de prazer, riem enquanto atiram nos pobres animais. E no outro chegam com a cabeça baixa e olhar suplicante. São, então, vitimas da sua própria raiva. “Oh! Eu nunca quis te fazer sofrer, eu não pensei no que estava fazendo, me perdoe”, e como se já não bastasse tanta falta de vergonha, acrescentam “Eu sou mesmo um idiota”.
De fato, são. Espero que mais garotas tenham coragem de dizer isso, e precisam começar a praticar desde cedo. Uma menina pode gostar de um garoto e chamar isso de amor, ela com certeza vai sofrer por esse sentimento cedo ou tarde e esse garoto sempre vai tentar se redimir, geralmente tarde demais, e então ela se pega pensando em dizer “tudo bem, fofo” , porque ela ainda tem esperança que ele possa ter guardado as lágrimas que ela chorou e transformá-las em sorrisos. Alguém precisa dizer a essa menininha que isso não vai acontecer. Alguém tem que dizer que é preciso cortar o mal pela raiz. Seus sonhos já foram jogados no lixo e por direito ela deve dizer “Sim, você é mesmo um idiota”.
O bom sofrimento é aquele que ensina a não fazer a mesma coisa duas vezes. Se os sonhos de alguém forem tirados deste, ninguém vai levá-los de volta. Se um coração foi partido, quem o partiu raramente o concertará. E não pensem que eu estou dizendo que sofrer é bom, só que eu prefiro esquecer a parte do choro e do afogamento pessoal e lembrar apenas do que ele me ensinou. Não adianta se apegar ao que não funcionou direito.
Estou errada?
Kiss, JeHh.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Wonderland

Como num conto de fadas, ele era meu príncipe, por isso lhe pedi que viesse me buscar, me levar para um lugar aonde ninguém pudesse nos encontrar, só para poder fingir que o tempo não existia e que nada poderia estragar a felicidade que sentia.
Não me importava que meu Romeu atirasse pedras em pássaros, eu era a princesa e estava construindo nosso castelo, tijolo por tijolo, antes que os lobos viessem para destruí-lo. Podia ouvi-los se aproximando, cada dia em que o esperava, era um dia mais perto dos cães selvagens, pensei que não viesse mais, que estaria perdida no meio de uma matilha faminta.
E então ele chegou, pegou a minha mão e me guiou pelo jardim do castelo, havia muitas flores de diversas cores e eu até podia voar com asas de borboleta. Pensei que estivesse no país das maravilhas, de pés no chão e cabeça nas nuvens.
Entretanto, algo parecia estar dando errado, ele sorriu para mim e se afastou. Fiquei confusa, tudo o que podia ouvir era um badalo frio e sádico. O chão pareceu sumir de meus pés eu estava despencando de ponta cabeça. Talvez estivesse enlouquecendo.
Os badalos continuaram, até que eu entendi. Era o relógio marcando meia-noite, era tudo um truque e pude sentir o desespero de Cinderela. Tentei bater minhas asas, porém elas não funcionavam mais. Tentei gritar, mas estava num conto de fadas, muito longe para que qualquer um me encontrasse, já havia me esquecido do gosto e do cheiro do mundo que deixei.
Tudo o que conhecia eram as lendas que me contaram, contudo, os ângulos estavam todos errados, como poderia lutar?
Tinha construído um mundo mágico, porque minha realidade era cruel demais para viver e agora descobri que não há como fugir da tragicidade da vida.
Me dêem uma pá, quero cavar um buraco para enterrar meu castelo, porque sim, eu vou sobreviver a isso. Mesmo que o mundo esteja se partindo, quando eu finalmente atingir o chão não vou apenas me virar, vou cavar bem fundo um buraco para enterrar meu castelo.
Nunca mais cairei num truque novamente, vou me defender até o fim, pois aprendi que se algo não é real, não há como enxergar, não há como sentir com o coração e então não vale à pena.
Eu não vou mais acreditar no que não posso ver.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Pontes partidas

sábado, 13 de março de 2010
Ex-presidiários saem nas ruas fazendo propaganda enganosa.

quinta-feira, 11 de março de 2010
Mitologia do começo ao fim
Alguém aqui gosta de Percy Jackson? O livro claro, o filme, bom digamos que eu não recomendaria. Pois bem, uma das poucas vantagens de amar livros de fantasia é que aumenta o meu conhecimento histórico e social. O segundo porque, sempre fico curiosa acerca da sociedade real que cerca a estória, os lugares citados e os costumes das pessoas. O primeiro por sempre querer saber quando surgiu o mito usado de instrumento no livro.
No caso dos livros de Rick Riordan (autor de P.J.), a mitologia em si. Sempre gostei muito de estudar História no ensino médio, é quando todos os fatos começam a estabelecer uma relação e você compreende o quando esse conhecimento é importante para que nações possam evoluir, entretanto, esses periodos antes de cristo sempre ficaram soltos na minha mente. Então a mitologia surgiu do nada, sumiu do nada e chegou Jesus Cristo andando sobre água?
Calm down, take a breath and start again.
Acredita-se que tudo começou mais ou menos assim, na península Balcânica, aproximadamente 630 a.C., os agricultores diziam que cada aspecto da natureza, como a mudança de estação, o curso dos rios, coisas que não precisavam da ação humana para ocorrer era "comandada" por um espirito. Com o passar dos anos e com a mistura da cultura de povos invasores, esses espiritos foram vistos de uma forma mais humanistica, como divindades poderosas que ficaram conhecidas como deuses. Logo surgiram também os heróis, filhos de humanos com deuses, há muitos contos tanto em documentos literários (Ilíada e Odisséia de Homero), como pintados em ceramicas, o que era muito comum naquela época (os contos mais recentes datam o século III a.C.).
Na Grécia Antiga, a mitologia era ensinada às crianças como uma forma de explicar os fenomenos naturais, como por exemplo o fato de o céu e a terra não se encostarem era porque o titã Atlas carregava o céu nas costas.
Contudo, surgem novos pensadores que criticavam as explicações através dos mitos para as obras da natureza e questionavam a existência dos deuses. Platão foi um dos maiores críticos da época, rotulou os mitos com "palavões antigos" o que desafiou seriamente a tradição mitológica homérica. Aristóteles por sua vez, alegou que os escritores teológicos apenas acreditavam no que lhes parecia plausível, explicações sem fundamentos que agrediam a moral e a ética. Depois dele, veio Sócrates, que foi condenado a morte por corromper a mente dos jovens ao ateísmo.
Basicamente, foi com a força dos pensamentos filosóficos que a mitologia pouco a pouco morreu, deixando de ser o principal objeto de estudo.
Essa parte da história é muito agitada, parece que crenças e costumes foram bruscamente interrompidas e substituidas. A filosofia, que outrora fora tão importante para a introdução do questionamento a cerca da vida e dos fenomenos que a cercam, perdeu a força com a chegada do cristianismo que se manteve firme durante muitos séculos, porém os pensamentos voltaram a chamar atenção no periodo que ficou conhecido como Iluminismo.
Agora sim vou entrar na zona de risco.
Durante toda a evolução da sociedade, o ser humano buscou explicações que o contentasse para que pudesse continuar a viver sua vida. É como se inconscientemente todos tivessem a necessidade de entender o porque estão aqui respirando, trabalhando, amando e sofrendo, e precisassem ter o conforto de que há alguém olhando por eles, alguém que não vai deixar o mundo cair ao seu redor. Isso é a fé, a fé que move montanhas. Espero que um dia alguém realmente tenha a fé necessária para mover uma montanha, porque parece que a maioria das pessoas possuem apenas fé suficiente para aguentar suas vidas.
Não que eu esteja testando ou questionando alguém, apenas me intrigo com as respostas que aceitamos para perguntas que outros fizeram. Sendo que isto tudo gira ao redor da cultura, fui ensinada a tomar café forte pela manhã e pedir ao São Longuinho para me ajudar a encontrar alguma coisa, agredecendo-o com três pulinhos (será que ele acha isso divertido?), ao invés de tomar chá e consultar o Oráculo. Cultura é ao mesmo tempo fonte de riquesa e prisão, atribui-nos juízo de valor ao passo que nos limita a eles.
E esta limitação me inquieta, é como se meus pensamentos estivessem fadados a seguir um curso já determinado, como se eu não pudesse escolher as respostas para minhas perguntas, como se houvessem leis que me proibissem disso.
As vezes acho que um dia vou olhar para a janela e toda a verdade estará lá fora, rindo e zombando dos seres humanos, tão obvia que chegará a ser cruel. Em outras horas simplesmente acho que nada disso importa.
E talvez não importe mesmo.
terça-feira, 9 de março de 2010
Bóias-Flex
O trabalho era o seguinte: tinhamos que fazer propaganda de um produto derivado da borracha, o grupo ficaria lado a lado, tipo alinhados no fundo do palco, e um por um deveria andar até a frente para falar uma frase que definisse o produto e ao mesmo tempo confundisse as pessoas para só descobrir qual era o objeto no final.
É claro que falando assim parece fácil, mas para a maioria das pessoas falar alto em publico sem se enrolar, sem ficar duro como uma estátua ou sem conseguir se decidir o que fazer com as mãos é muito complicado. Temos que ser claros e manter a calma, esconder o nervosismo ao máximo e não esquecer de olhar para toda a platéia enquanto falar. Na verdade é a nossa desibinição que o professor avalia, e não somente a criatividade na elaboração do trabalho.
Eu dei a idéia de fazer propaganda de uma bóia e assim criamos o primeiro e unico produto Flex. Bóias-Flex. A minha frase foi algo do tipo: "Você nunca encontrará um produto que te agarre tão bem pela cintura." Achei que poderia ter falado mais alto, contudo, considerando que eu não tive crise de riso foi um avanço colossal. Não lembro bem a frase das outras meninas, a Andressa disse: "O nosso produto não tem discriminação, você pode usar sozinho ou com seus amigos." E a Juliana que finalizou falou: "E se você perder o fôlego, nós te mandamos uma bombinha!"
Foi muito divertido e o pessoal gostou, então, ganhei meu dia ontem!
Sempre tem umas idéias geniais, me surpreendo todas as aulas. Um grupo de garotos apresentou as camisinhas Crew, nota dez pra eles, foi engraçado demais. Um outro grupo fez a propaganda de um estilingue, e eu pensei o tempo todo que fosse outra propaganda de camisinha, ainda mais quando uma menina disse: "Meus pais nem sabem que eu uso."
Jornalismo é um curso incrivel! Vou falar sobre ele aqui, afinal o que importa não é apenas viver e aprender, compartilhar também é importante!
Beijooos.
quinta-feira, 4 de março de 2010
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Romeu e Julieta séc. XXI
"Sabem porque Romeu e Julieta são ícones do amor? São falados e lembrados, atravessaram os séculos incólumes no tempo, se instalando no mundo de hoje como casal modelo de amor eterno ?
Porque morreram e não tiveram tempo de passar pelas adversidades que os relacionamentos estão sujeitos pela vida afora. Senão provavelmente Romeu estaria hoje com a Manoela e Julieta com o Ricardão. Romeu nunca traiu a Julieta numa balada com uma loira linda e siliconada motivado pelo impulso do álcool. Julieta nunca ficou 5 horas seguidas esperando Romeu, fumando um cigarro atrás do outro, ligando incessantemente para o celular dele que estava desligado. Romeu não disse para Julieta que a amava, que ela era especial e depois sumiu por semanas. Julieta não teve a oportunidade de mostrar para ele o quanto ficava insuportável na TPM. Romeu não saía sexta feira a noite para jogar futebol com os amigos e só voltava as 6:00 da manhã bêbado e com um sutiã perdido no meio da jaqueta (que não era da Julieta). Julieta não teve filhos, engordou, ficou cheia de estria, celulite e histérica com muita coisa para fazer. Romeu não disse para Julieta que precisava de um tempo, que estava confuso, querendo na verdade curtir a vida e que ainda era muito novo para se envolver definitivamente com alguém. Julieta não tinha um ex-namorado em quem ela sempre pensava ficando por horas distante, deixando Romeu com a pulga atrás da orelha. Romeu nunca deixou de mandar flores para Julieta no dia dos namorados alegando estar sem dinheiro. Julieta nunca tomou um porre fenomenal e num momento de descontrole bateu na cara de Romeu no meio de um bar lotado. Romeu nunca duvidou da virgindade da Julieta. Julieta nunca ficou com o melhor amigo de Romeu. Romeu nunca foi numa despedida de solteiro com os amigos num prostíbulo. Julieta nunca teve uma crise de ciúme achando que Romeu estava dando mole para uma amiga dela. Romeu nunca disse para Julieta que na verdade só queria sexo e não um relacionamento sério, que ela deve ter confundido as coisas. Julieta nunca cortou dois dedos de cabelo e depois teve uma crise porque Romeu não percebeu a mudança. Romeu não tinha uma ex-mulher que infernizava a vida da Julieta. Julieta nunca disse que estava com dor de cabeça e virou para o lado e dormiu. Romeu nunca chegou para buscar a Julieta com uma camisa xadrez horrível de manga curta e um sapato para lá de ultrapassado, deixando-a sem saber onde enfiar a cara de vergonha. Por estas e outras que eles morreram se amando."
Parece que a morte dos dois lhes caiu bem, talvez para o amor, morrer seja a salvação, seja a garantia de sua eternidade. E é por isso que Romeu e Julieta impressiona, porque no fundo se admira a morte.
A maioria das mulheres reza para que a perfeição criada por Shakespeare esteja em suas vidas, porém a temem, pois sua imortalidade não vive.
Entretanto esta é a forma errada de analizar a obra, W.S. não disse: "Romeu e Julieta ficarão juntos para sempre porque seu amor é verdadeiro e isto o torna imortal", ele não quis certamente dizer que a união justifica o amor, mas sim que o amor justifica a união.
O amor não precisa de correspondência para sobreviver, basta uma única alma para amar e um pouco de luta e sacrifício para tornar isto perfeito.