Olá queridos leitores silenciosos, cá estou para compartilhar uma pequena experiência.
Tudo começou sábado quando eu e o pessoal nos encontramos na Sergel, para fazer o trabalho de Planejamento da Comunicação, mais precisamente como uma desculpa para tomar um bom sorvete.
O trabalho é uma pesquisa em uma banca de jornal sobre os temas, editoras e periodicidade das revistas e jornais. Escolhemos uma banca bem perto da sorveteria, embora eu ache que se não houvesse uma banca ali, abririamos uma. Nesse dia, salvos ou não, o funcionário da banca disse que apenas o dono poderia nos dar as respostas que precisávamos. Oh! A unica saída foi tomar sorvete mais cedo.
Como resultado, hoje tive que voltar lá para ver se conseguia minhas respostas. E de fato consegui. O dono da banca foi bastante atencioso comigo e, um tanto paciente. Me disse o nome de todas as revistas, separadas em categorias.
De uma forma ou de outra, esperava que teria um pouco de trabalho em conseguir as respostas, a maioria das pessoas não é muito solidária para com jornalistas, quanto mais para estudantes de jornalismo. A boa vontade dele me surpreendeu. Assim como o fato de, delicadamente, ter pulado as revistas masculinas como Playboy, Sexyhot e afins. Considerei tal atitude como um exemplo de respeito.
Não sei porque esses pequenos detalhes tenham me impressionado tanto. Talvez eu esteja acostumada a lidar com pessoas orgulhosas, que me ignoram ou simplesmente me tratam como se eu não merecesse sua atenção. Estou tão preparada para lidar com esse tipo de pessoa que não me preparei para lidar com pessoas solidárias, que ajudam de boa vontade mesmo sem receber nada em troca.
Isso me fez pensar que estou vivendo num mundo duro e me esquecendo que há melhores. Não tenho palavras para descrever o quanto fiquei agradecida e comovida pela forma como aquele homem me tratou. E é isso que eu gostaria de compartilhar com vocês. Hoje senti na prática que educação e boa vontade, se não construir um mundo melhor, ao menos constrói vidas e pessoas melhores. E elas podem fazer a diferença se quiserem.
Eu quero, eu farei.
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