sábado, 26 de dezembro de 2009
Linhas invisiveis
Elas fazem com que almas sejam destruídas uma vez, para entender que é preciso ser forte diante da vida e que o mundo nunca vai parar para um coração ser concertado.
É um sistema complexo que confunde a todos, faz com que se pense que o amor dói, e essa é a mentira mais cruel que se pode carregar. Ele é programado para ensinar, e aprender é que é penoso, porque exige esforço e a maioria das pessoas não estão dispostas a se esforçar por si mesmas.
Mas chega um momento no qual não há como fugir, é preciso enfrentar o que está diante de si, enfrentar os momentos que foram selecionados para cada um. No entando, a verdadeira tristeza não é a do coração partido, mas a de ninguém conseguir enxergar a única verdade que importa: não existem vítimas, nem tão pouco vilões. Só o que existe são pessoas passando pelas fazes da existência.
Haverá sempre erros, sofrimento e aprendizado, este é o ciclo imutável estípulado pela microsoft do mundo.
As vezes é preciso abrir os olhos e ver o que dizem as linhas invisíveis, é preciso reconhecer que elas nunca darão a ninguém um final feliz, só o que elas darão são escolhas.
E então é melhor escolher, quem ama perdoa e pede perdão, ao menos uma vez.
Jéssica Bueno.
Inspiração: Broken Hearted Girl (Beyoncé)
Você é tudo o que eu achava que nunca seria
Não é nada como um pensamento do que poderia ter sido
Mesmo assim, você vive dentro de mim
Então me diga como é isso?
Você é o único que eu desejo poder esquecer
O único que eu amo para não perdoar
Apesar de você quebrar meu coração
Você é o único.
E apesar de existir momentos que eu não gosto de você
Porque eu não posso apagar os momentos que você me machucou
e pôs lágrimas no meu rosto,
E até agora, quando eu não gosto de você
Me dói dizer que eu sei que estarei aqui
no final do dia
Eu não quero ficar sem você, amor
Eu não quero um coração partido
Não quero respirar sem você, amor
Eu não quero interpretar esse papel
[...]
Uma coisa que eu sinto que preciso dizer
Mas até agora eu sempre tive medo que você nunca chegasse perto.
E mesmo assim quero botar isso pra fora,
É que quando você diz que tem o maior respeito por mim,
As vezes eu sinto que você não me merece
E ainda assim você está no meu coração
Mas você é o único
E sim, há momentos em que eu não gosto de você
Mas eu não reclamo
Porque eu tive medo de que você fosse embora
Oh, mas agora eu não odeio você
Eu estou feliz em dizer
Que eu estarei aqui
No final do dia
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Observações inúteis
Claro, uma vez que um episódio semelhante explodiu na mídia brasileira, vindo de uma celebridade, não há muito o que dizer com alguma moral para criticar um caso como esse. Todavia, ainda existe conceitos culturais e particulares que podem ser levados em conta, como a questão da religião, no caso do catolicismo, é proibido ter relações antes do casamento ou expor o corpo, como foi feito pelos russos.
Porém, não se pode negar que é um tanto difícil, no século XXI, encontrar um filme ou mesmo um livro de romance que não fale de sexo, que não o descreva e não dê tanta importância a isso. Os pais têm cada vez mais dificuldades em lidar o assunto com seus adolescentes e de orientá-los, alguns por não ter tido o mesmo em sua criação, outros pois o acesso a imagens, vídeos e informações se tornou tão fácil, que já não sabem a que ponto está a idealização e o conhecimento de seus filhos.
Em contraste, descendo a mesma página do G1 em que há a reportagem, encontra-se outras manchetes como: "Multada por sexo barulhento, britânica admite que violou ‘lei do silêncio’" , " Americano é preso por ligar para polícia e pedir sexo para telefonista", "Casal é multado na Alemanha em R$ 5,4 mil por fazer sexo na varanda", "Cobrador é preso ao propor para mulher perdão de dívida em troca de sexo", "Cabeleireira transforma assaltante em escravo sexual na Rússia". Nota-se que a maior parte das manchetes trazem fatos sobre adultos e não sobre jovens querendo experimentar o que assistiram na televisão ou viram em sites. Estes relatos chamam a atenção não pela vulgaridade dos atos cometidos, mas porque tais foram realizados por quem deveria dar o exemplo.
Surge então uma questão, a mídia é mesmo culpada por induzir a sexualidade precoce? Ou ela é o alvo por relatar os atos dos próprios homens que deveriam dar o bom exemplo?
Na melhor das hipóteses, entre discussões, prisões e fugas, trabalho e viagem, tudo sempre acaba em "make love".
Se não é trágico, ao menos garante algumas risadas! O personagem de Hugh Laurie, dr. House, é que está certo em dizer que o que conecta os seres humanos na terra é o sexo, essas exibições de amor em público estão por toda parte e acontecem com cada vez mais frequência.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Desculpa

Eis que encontro um poema muito interessante. Me chamou a atenção o começo, porém, só gostei do final. Não tenho nada a me lamentar da minha vida amorosa, mas vou colocar aqui justamente pelo final!
Engraçado, não é!? Na vida se atropela tantas coisas para poder começar outras, que raramente se presta muita atenção nos finais, creio que sejam mais importantes. Mostra o quanto se evoluiu ou regrediu, o quanto se esforçou ou não.
So, Let´s go:
Desculpa, tudo que vivi foi profundamente
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse possibilidade de me inventar de novo.
A ponto de ver a estrada onde ficam seus passos.
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
sábado, 12 de dezembro de 2009
A Herança de Ana Bolena

Acabo de terminar este livro. A história é sobre as ultimas e menois populares mulheres de Henrique VIII: Ana de Cleves e Catarina Howard. Para quem não se lembra, Henrique VIII assumiu o trono inglês após a morte de seu irmão, e se casou com Catarina de Aragão, que deveria ter sido esposa de seu irmão. Bem, fidelidade não era algo para reis e na realidade chego a pensar que traição nunca foi uma coisa rara, nem mesmo na santa igreja, mas retomando o pensamento, o rei adorava trair sua pobre esposa com suas damas de honra, contudo, a que lhe negou o sexo conquistou seu coração (HOMENS!). Então, já que este rei podia tudo, arrumou uma desculpa para enxotar a legitima rainha e casar-se de novo com Ana Bolena. Esta foi a rainha mais popular, creio que por ter perdido a cabeça, literalmente! O rei desejou se casar com sua dama de honra Jane Seymour e arrumou uma desculpa de que Ana Bolena era adultera e tinha relações sexuais com seu irmão, nem preciso dizer que trair o rei é pedir pra morrer né!? Talvez com outros reis a rainha poderia ter saído viva, mas creio que Henrique enlouqueceu com o poder.
A jogada do livro é nos fazer entender qual é a herança de Ana Bolena, e digo que chorei muito com essa herança! Fiquei indignada com as coisas que aconteciam na corte de Henrique VIII, é claro que sei que muita coisa é invensão e, outras tantas, suposições, mas uma coisa não se pode negar: um rei que teve de suas 5 esposas, 4 mortas, sendo que uma delas escapou (Ana de Cleves) porque foi considerada sua irmã, massacrou milhares de opositores ao seu reinado, e até pessoas inocentes acusadas de bruxaria, só pode ser desequilibrado, não é?
História é a coisa mais linda, porém, só é linda porque é passado. Acho incrível as guerras das primeiras tribos, a disputa por território, a lealdade dos povos.
Enfim, ta aí um livro que vale a pena. Um livro sobre a Dinastia Tudor e a Reforma Protestante.
sábado, 7 de novembro de 2009
Há um virar de página...
sábado, 3 de outubro de 2009
Para Rodrigo

quinta-feira, 1 de outubro de 2009
O falso FIM.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Um buraco.
Este, é um pouco disso ou daquilo, mas a culpa, o erro, é por todo meu. Ninguém me fez errar, errei porque falhei e já que vou pagar sozinha, porque insistem em procurar uma causa para justificar minha falha? A unica causa é ter perdido o tempo, ter ficado desligada. Mas sempre fui assim, todos podem comprovar, então porque estão insistindo que eu mudei? Que me mudaram?
Contudo, o pior não é ter que repetir o tempo todo que o erro foi meu, mas é não conseguir mostrar que eu fui a unica prejudicada, e que não precisam ficar me humilhando por isso. Assumi, vou pagar e estou pagando. Será que não veem que doeu mais em mim? Que o unico sonho destruido foi o meu?
E agora pisoteiam-me. Eu sempre que soube que nunca tive realmente o apoio deles, só que agora é diferente. Agora é o unico momento que eu precisava disso. Não acreditam em mim e ainda esperam que eu confie neles?
Algumas pessoas vivem dentro de casa, mas eu vivo dentro de mim.
sábado, 12 de setembro de 2009
Lembra do significado de brincar na chuva?

Então, de repente, há a porta. A porta que se tranca para nunca mais atrás de nós, fechando nossos desejos, trancafiando parte de nossa vida em um corredor abandonado. Eles ficarão ali para sempre, para que possamos dizer: nunca mais é muito tempo, e é por isso que ele existe. Porque não importa o quão curta a vida pareça para que possamos conquistar todos os nossos sonhos, ela sempre será longa demais para o passado. Longa demais para o coração.
Este, porém, baterá ansiosamente, baterá tão forte quando a passagem se fechar que poder-se-há entender sua angustia "é o fim, mas não o meu, vou continuar batendo por você", essa é sua mensagem. Se isso não é sofrer, o que mais pode ser?
Contudo, não há mais nada a fazer. Não há como não passar pela porta, não há como impedi-la de aprisionar a eternidade. Tudo o que se terá, virá de fotos e páginas velhas de diários. Só agora é possivel entender quando os adultos diziam que essa é a melhor fase da vida. E é. Está sendo. O que resta agora é prometer uns aos outros a nunca esquecer toda essa vontade de viver, nunca esquecer as promessas de conquista, o significado de brincar na chuva.
Este é o mais importante. Pois é pelo simples prazer de estar a céu aberto quando sabe-se que poucas pessoas também estão, é abusar da saúde porque a tem, é sentir o gosto de viver um minuto como se fosse o ultimo. De mostrar à natureza que não importa o que ela faça com o tempo, sempre é possivel se divertir. Sempre é possivel brincar. Ser criança. Rir da bronca dos pais, rir dos adultos medrosos, é apenas água. É apenas vida.
O mais engraçado de tudo, é que um dia todos esquecem disso. Lembram-se apenas do que não podem mais fazer, não percebem que brincam na chuva quando arriscam o incomum. Pois essa é a essência de seu significado.
A unica questão é como guardar tudo isso quando o mundo que se conhece está prestes a mudar, como se lembrar de que ao terminar um "felizes para sempre", sempre haverá outro "era uma vez"? Essa dor transforma todo conto de fadas em filme de terror.
Não há uma solução. Mas ainda assim, há o coração. Ele baterá mesmo que várias vidas de seu hóspede se acabe, baterá até o seu fim. Até o fim do existir.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
30 de Dezembro

sábado, 5 de setembro de 2009
Nova perdição - Luna parte III

(Dom Casmurro)
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Ausência.

domingo, 2 de agosto de 2009
Um pouco de luz
Vou contar a vocês, que façam bom uso delas, ou simplesmente não façam nada.
"Não me importo de exagerar nos momentos bons e felizes, de fazer o possivel para que eles aconteçam tanto para vocês, quanto pra mim. Principalmente para vocês que ainda são novas. Porque são as boas lembranças que nos tornam pessoas fortes, e nos ajudam a enfrentar os momentos dificeis."
Essas palavras tiveram um grande impacto em mim, principalmente porque sempre pensei que os momentos ruins serviam para nos tornar mais fortes. Não consigo mais pensar assim. Dessa força só vejo o rancor e o medo. De que serve o rancor e o medo na hora de se entregar novamente a felicidade? De nada. Talvez seja por isso que eu demore tanto para acreditar nas coisas boas quando elas me acontecem, e demore ainda mais para confiar nos sentimentos bons.
Naquele instante, minha perspectiva mudou completamente. Agora concordo com ela, ou ele, o anjo que me disse isso. Devemos usar as lembranças boas para enfrentar os momentos ruins. A força está na vontade de tornar tudo bom novamente. Na simples idéia de que o mundo não é tão ruim quanto parece, que coisas boas ainda podem acontecer. Que sentimentos prazerosos não morreram só porque alguém os rancou de nós. Podemos lutar. Não usando a força que veio da dor, mas da força que veio do amor. Da alegria.
Da unica força que pode salvar o mundo, aquela que poucos usam, pois somente alguns conseguem exergá-la.
Engraçado como o mundo dá voltas não é? Como um unico dia pode mudar toda uma vida. Como algumas palavras podem atingir alguém.
Por isso sempre digo: As palavras tem poder.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Um pouco de trevas
Frio, trevas, não-vida e um laço.

Me faz lembrar que um dia a morte falou:
A verdade é que somos todos assassinos. Nem todos de almas, é claro. Mas sempre matamos o que precisa existir. Começando pela confiança, essa é a que mais morre.
Os seres humanos vivem buscando-na, tanto em si mesmo quanto nos outros, pena que poucos sabem que já a possuem, e os que sabem matam-na sempre que precisam tomar uma decisão por si só. Se a Confiança falasse, certamente questionaria o medo de arriscar conscientemente. Afinal, tudo o que fazemos é um risco, só não temos consciência disso o tempo todo.
O Próximo da lista é a Paz. Não há muito o que dizer sobre ela, alguns acham que não nasce mais, outros pensam que se escondeu para não ser esbofeteada até a morte. A maioria nunca ouviu falar.
A Fé vem logo atrás. Causa da morte: cancêr.
É evidente que não matamos a fé porque queremos, vai morrendo aos poucos sem que nos demos conta. Uma palavra ali, o tumor surge. Uma raiva aqui, ele se espalha. Uma decepção, estado terminal. Pip. piiii...
E então, a Esperança. Não a matamos de fato, mas a deixamos morrer.
Talvez ao pularmos no mar, esquecemos de tirá-la de lá, ou a deixamos cair no ralo enquanto tomamos banho.
Houve um homem que sentou-se ao lado dela numa praça, seu celular tocou e ele saiu correndo, deixando-a sozinha. A esperança não correu atrás dele, ficou esperando-o voltar, naquela praça, naquele banco. Ele não teve tempo de ir lá. Alguém a viu.
Por ultimo, o Amor. O que? Pensaram que a esperança é a ultima que morre? Quem disse isso estava vivo.
O Amor nasce e morre conosco. É verdade que as vezes ele se esconde, pensamos que nos abandonou, mas é bobagem. Ele gosta de brincar, o amor nunca vira adulto. Porém, como toda criança, nunca abandona seus pais e depende deles para existir.
Não é à toa que dizem que somos eternos amantes. Só deixamos de amar quando deixamos de viver. Porque, ao menos, amamos à vida até o ultimo momento.
Há quem diga que a odeia e prefere morrer. Entretando, apenas os que nada disseram a trocaram pela morte.
Não pensem que esqueci da Felicidade. Porém, o fato mais curioso e engraçado, é que a felicidade é imortal. Ela pode mudar e tingir-se, é quando a chamamos de tristeza. As vezes nós mesmos somos responsáveis por sua transformação. Mas, ao contrário de tudo o que é para sempre, a felicidade não é imutável. Por isso, constantemente reassume a sua forma original. Aquela que nos faz sorrir e desejar que nossos assassinatos sejam mentiras. Aquela que nos mostra que podemos dar vida ao que matamos. E damos.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Liberdade e Compromisso
O homem moderno está na junção de várias veredas, mas, enquanto tiver medo de se comprometer, ficará estagnado na encruzilhada. Esta paralisia da liberdade, que torna o homem incapacitado de optar, de maneira duradoura, por qualquer coisa que lhe imponha um certo sacrificio, já não é a simples dificuldade decorrente do poder de escolha, porém, o estorvo que deriva do singelo fato de que a adoção de uma alternativa implica a exclusão de todas as demais. [...]"
(André Gonçalves Fernandes, juiz de Direito da 2° Vara Cível da Comarca de Sumaré, Correio Popular, 22 de julho de 2009).
É comum se ouvir dizer que os jovens devem conquistar sua liberdade e seus direitos antes de poder assumir um compromisso ou qualquer outro tipo de relação com alguma coisa (ou alguém) que envolva responsabilidade e maturidade. Porém, o espaço dado a estes jovens para que descubram o que é ser livre e ter que arcar com as consequências de seus atos, é curto e limitado.
A própria sociedade inibe a sua coragem e determinação, já tão deturpada pelo medo de errar.
Concomitantemente, durante a sua formação, a maior parte da confiança que lhes é oferecida pelos adultos, vem acompanha pela insegurança mal disfarçada, que para eles tem um impacto maior do que deixam transparecer. O que explica a falta de confiança tão evidente que tem em si mesmos.
Todavida, concluída sua formação escolar, esperam que façam suas escolhas sem exitar e assumam seus compromissos. Contudo, quando exitam, são repudiados pelas mesmas pessoas que extinguiram a fé que deveriam ter sobre si mesmos. As mesmas pessoas que aprisionaram sua vontade de aprender a lidar com a liberdade e o compromisso que lhes são exigidos ao final. Pessoas que refletem o homem moderno. Que criam homens modernos.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Eu não quero ser vazia.
V: Eu pensei muito a respeito de faculdade federal sabe... vou prestar só por prestar, porque se for para eu ir pra longe, vai dar muito gasto para o meu pai. Quase tanto quanto se eu fizer em uma faculdade particular.
JB: Também pensei nisso... - olha para fora como que buscando coragem para dizer o que a angustiava há muito tempo - Sabe V., eu também não quero ir para longe, mas não tanto pelos gastos... é só que... eu estou feliz aqui. Pela primeira vez eu estou tendo a vida que eu quero, pode ser burrice, mas não quero abrir mão disso. Eu nunca aproveitei tanto ter meus amigos ao meu lado, nunca aproveitei tanto a minha família... nunca aproveitei tanto ter um namorado...
A amiga olha para JB. com um sorriso encorajador, em seus olhos há uma mescla de prazer e compreensão.
V: Jé, é exatamente isso que eu penso. Porque eu preciso deixar meus amigos, minha família, meu apoio, a cidade que eu amo, meu namorado, para ir atrás de um futuro que talvez seja brilhante? Aqui eu sou feliz, aqui eu sou completa. - JB. concorda com entusiasmo, então afinal não estava sozinha! - Porque preciso ir para longe e ser vazia?
JB: Meus Deus, eu não sou a única que pensa assim. Não quero ir para longe, quero tentar aqui. Minha mãe jamais entenderia. Tenho medo de passar na Unesp, medo de ter que ir para longe e deixar tudo o que eu conquistei para trás. Eu tenho tudo o que sempre quis, aqui eu me sinto forte. Não pode ser tão errado querer ficar. - as palavras, como de costume, saíram atropeladas devido a empolgação que sentia. Parou para tomar fôlego e concluiu: - Também me sentiria vazia em qualquer outro lugar. Sem saber para onde ir e sem poder voltar.
Ao lado, o motorista, que por sinal é namorado da V., deu um muxoxo de impaciência:
B: Vocês se preocupam demais.
V: Não amor. A escola é que nos deixa assim!
JB: Claro, o que mais nos mata é a sensação de que se não for agora, é para nunca mais. Odeio isso.
V: Sim, concordo. Parece que eles dizem: se vocês não passarem esse ano, se não conseguirem, tudo o que vocês já aprenderam não poderá ser usado nunca mais. Foi tudo uma perda de tempo.
JB: Exatamente!!
V: Mas sabe Jé, eu já tomei mesmo a minha decisão. Vou ficar aqui, seja como for, vou lutar ao lado das pessoas que eu amo e que me fazem feliz. E se daqui a 20 anos eu olhar para trás e ver que não valeu a pena, pelo menos durante esses 20 anos eu fui feliz e estava satisfeita com o pouco que eu tinha...
JB: Sim! - vibrou ela - E daqui a 20 anos, sei que poderei encontrar outras razões para continuar satisfeita e feliz com o que eu consegui durante esse tempo. - completou a fala da amiga.
As amigas sorriram uma para outra. Compartilhavam o mesmo medo, a mesma angústia, compartilhavam, até certo ponto, dos mesmos desejos. Mas principalmente, compartilhavam e entendiam a mesma felicidade.
-- End --
Já perdi a conta de quantas vezes ouvi dizer que os jovens são os responsáveis por mudar o mundo, por fazê-lo melhor. Quantas gerações jovens já não ouviram o mesmo? E quantas realmente mudaram? Poucas. Mas existiram, há décadas talvez.
Determinação e força não é algo que se cria, nasce com a gente. Foi transmitida por nossos pais, que herdaram de seus pais.
Crescemos aprendendo que todas as regras devem ser respeitadas, somos moldados por elas. Somos filhos das falhas que caracterizam uma nação, falhas que são como rachaduras numa rocha, quanto mais o tempo passa, mais profunda ela se torna. Como mudar o mundo sem mudar quem somos? Como criar a coragem que caiu no abismo entre as rachaduras?
Sempre me dizem que preciso dar soluções em minhas redações. Mas só o que vejo quando olho pela janela, são perguntas sem respostas.
sábado, 18 de julho de 2009
Para: Jéssica
Mas, há momentos em que descobrimos pessoas que não são capazes de nos dar apoio, porem são altruísta, o suficiente – talvez louco, para dizer: “eu vou junto com você” – o qual eu chamo de Jéssica. E, pela incrível previsibilidade do futuro, posso falar que um dia nós nos separaremos, trilharemos caminhos distintos, e não vejo isso como algo ruim – embora isso possa parecer, mas como mais uma lição da vida para provar-me o quão você é importante e as inúmeras coisas que me ensinou.
Sentiremos saudades dessas conversas no MSN, desses sonhos efêmeros de poder concertar o mundo incrédulo e das infinitas vezes em que rimos das desgraças alheias. Saudades daquelas angustias, quem sabe daquelas lágrimas de desespero em querer fazer tudo ao mesmo tempo, como quem acreditasse que o mundo acabaria no momento seguinte. Porem nos lembrará a amizade vivida... Olha que sempre pensei que amizade durasse para sempre.
Nossas conversas, com o passar dos dias, meses e anos, tornaram-se mais raras. Até um instante em que não conversaremos mais, e ficará na memória como uma passagem da vida... Perder-nos-emos no tempo – adoro mesóclises.
Porem, em algum momento alguém vai olhar para uma foto e questionar: “Quem são esses?”, e você, quem sabe, responderá: “Foram meus amigos”. Então, penso que nesse momento a saudade recairá, e lembrará de tudo o que passou. E talvez isso doa, pois você poderá pensar que foi nessa época cheia de amigos que você viveu alguns dos melhores anos de sua vida.
Por isso, não sejamos estúpidos os suficientes para deixar que rixas, querelas ou discussões não construtivas se transformem em grandes decepções, fazendo com que não aproveitemos nossos melhores anos. Embora seja nos momentos de dificuldade em que vemos a qualidade de nossas amizades. Não é amigo aquele que alardeia a amizade: é traficante; a amizade sente-se, não se diz.
De: Rodrigo
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Nobody's sober

segunda-feira, 13 de julho de 2009
Luna. Part II

Olhou para trás, para um passado quase presente, será que teria chegado até aquele ponto, feito o que fez, se tivesse continuado aonde estava?
A duvida corroeu suas certezas, ameaçando abalar sua segurança e trazer de volta os medos que ela acreditava estar livre. Respirou fundo e sentiu o sol acariciar sua pele. Não. Estava segura demais para se deixar levar por uma cisma momentânea.
Contudo, algo já havia se agitado dentro dela, deixando-a desconfortável. Fechou os olhos e repassou toda sua vida. Todos as suas atitudes, pensadas e não pensadas, todos os seus arrependimentos, suas dores mais profundas, os medos que já perfuraram sua alma.
Passou os olhos rapidamente pela primeira vez em que viu sua vida ser jogada de um penhasco, e do momento em que teve que se jogar atrás dela para resgatá-la. Tendo que juntar os caquinhos que restara dela, ao mesmo tempo em que seus ossos se restauravam em sua carne sangrenta. Não precisava se demorar nessa parte, ela ainda estava presente a cada minuto de sua vida. Jamais a abandonaria.
Preferiu se demorar no primeiro grito de liberdade que dera, quando sentiu o que era viver e encontrou o que há tempos estivera procurando, mesmo sem saber, as companhias eternas e passageiras que se tornaram fundamentais para sua existência. Uma dor espetou seu coração quando seu egoísmo lembrou-lhe que muitos dos momentos perfeitos dessa época estarão protegidos pela solidão do nunca mais. Foi o canto de um pássaro próximo que a salvou da força de seu ego.
E com vergonha olhou para o maior fracasso de toda sua existência, quando desistiu de gostar de viver. Quando aceitou falsas verdades para fingir que seus sonhos haviam sido realizados. Quando virou as costas para o tempo, e deixou passar o que poderia ser uma das melhores fases de sua adolescencia.
Então entendeu.
Embora essa parte pareça ter ocorrido numa outra vida, com outra pessoa, ela soube que é a parte fundamental para chegar aonde chegou. Esse fracasso afirmou todas as suas experiências, das vitoriosas às dolorosas, das irresponsáveis às mais maduras. Pela primeira vez notou que todas as suas atitudes a haviam levado aonde está e nada poderia mudar o curso que sua vida está seguindo.
Olhou atentamente para o passo que havia dado, pode ter sido grande demais para suas pernas, mas certamente a deixou no lugar certo. Esse momento não era como o antigo grito de liberdade, era como um sussurro timido que indaga: isso é ser livre?
Só depois de sentir, entendeu o que afinal é viver. Foi preciso não reconhecer o que tinha, perder tudo e refazer, ganhar luz e entrar por vontade própria na escuridão, para ter a pequena compreensão do que significa ter uma vida.
Abriu os olhos e finalmente sorriu.
"Quando desisti dos meus sonhos e desejos, tudo aquilo que sempre quis foi jogado de qualquer jeito em meus braços. Não parei para arrumar, continuei andando com aquele peso, sem abrir mão de nada, e sem saber ao certo como lidar com tudo de uma vez só.
Desconfiei do amor e mesmo assim o agarrei. Temi muitos momentos, mas mesmo assim os vivi como se fossem unicos. E me apaixonei por cada instante em que tive que fazer com toda aquela bagunça o melhor possivel."
Contudo, algo ela não confessou, e talvez jamais seja capaz de confessar, o quanto se apaixonou por seus próprios pecados.
sábado, 11 de julho de 2009
O humor e o Tempo
Meu humor acompanha o tempo, e sou uma garota de sol. Tudo para mim tem menos vida quando chove, menos cor quando esfria. Toda dor é sempre pior.
Se a Terra não precisasse da chuva, se a nossa própria existência não precisasse dela, então certamente eu ficaria ainda mais furiosa.
As matizes do céu se perdem nas nuvens brancas e pesadas.
Isso me chateia.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
O que se espera do tempo?
Quem não espera é apressadinho demais. Imaturo. Irresponsável.
Quem só espera, não sabe viver. É lento. Não tem perspectiva.
A sociedade passa o tempo julgando cada individuo, não pelo que ele faz ou por quem ele é, mas pelo quanto ele espera e como usa o tempo de esperar. A verdade é que vivemos buscando mais tempo para podermos continuar à espera de nossos desejos.
Tempo. O senhor da vida. É comum se ouvir dizer que os seres humanos passam por várias fases durante a vida. Bobagem. Eles passam por mudanças de tempo, pois passam a querer fazer mais coisas de uma vez só. Contudo, por uma estranha razão, este está sempre em falta. O que ocasionalmente os obriga a esperar para concluir tudo o que precisam fazer.
Também não é incomum à alusão que se faz de que o tempo é retilinio, composto por passado, presente e futuro. Mentira. Não há nada mais cíclico do que o nosso senhor. Pois este não é definido pelos fatos que o marcam, mas pela rotina incessante de minutos formados por 60 segundos e horas formadas por 60 minutos, pela insuportável ligação que há entre a hora de dormir e a hora de acordar, pelo desgraçado momento em que se tem que fazer a mesma coisa de ontem, do dia anterior, e do outro... Porém, defini-se principalmente, pela constante regra de esperar.
Aqueles que dizem que a unica coisa que se espera do tempo, é mais tempo para fazer tudo o que precisam, enganam-se. Pois só que fazem é esperar. Esperam do tempo mais tempo para esperar. Esperam sempre, a hora certa de amar, de confiar, de beijar.
Esperam viver.
domingo, 28 de junho de 2009
Gay's Week
Todas as coisas que ela disse
Todas as coisas que ela disse
E estou totalmente confusa,
Me sentindo encurralada e acometida
Eles dizem que é minha culpa
Mas eu quero isso tanto
Quero fazê-la voar para longe
Onde o sol e a chuva
Venham sobre o meu rosto
Lave toda a vergonha
Quando eles param e olham
Eu não me preocupo
Porque estou sentindo por ela
O que ela sente por mim
Eu posso tentar fingir
Eu posso tentar esquecer
Mas isso está me deixando louca
Estou perdendo a cabeça
Mãe, olha para mim
Diga o que você vê?
Sim, eu perdi minha cabeça
Papai olha pra mim
Algum dia serei livre?
Eu passei do limite?
(t.A.T.u - All the thing she said)
A sociedade mudou. A cultura dos povos já não é mais a mesma de séulos atrás. As pessoas não vivem mais como antes, não se alimentam como antes e não necessitam das mesmas coisas do passado. Então por que repimi-las se mudaram sua forma de encarar a constituição de um relacionamento, preferindo unir-se a alguém do mesmo sexo?
Só porque um dia alguém decidiu registrar que familia é o matrimônio entre um homem e uma mulher, não significa que isso não possa ser mudado também. Uma vez que a principal definição de familia é a união entre aqueles que se amam e prometem a vida um ao outro e não apenas o cru e frio paradigma de que um homem e uma mulher devem viver sob um mesmo teto e procriar.
Todavia, um dos argumentos mais usados para reprovar este tipo de união é que uma criança não pode crescer num lar no qual possua duas mães e nenhum pai - ou o contrário -, pois se sentirá diferente em relação às outras crianças. Porém, em todas as fazes da vida, este individuo terá que lutar contra o preconceito em relação às diferenças. Sendo por ter uma religião diferente das demais, por ser gordo ou magro, alto ou baixo, loiro ou moreno. O fato de ter dois pais ou duas mães será apenas mais um desafio ao qual este indíviduo terá que enfrentar.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Mais blog
Na realidade fiz este blog com a finalidade de treinar redação e deixava minhas opiniões diretas e meus comentários para o outro blog que nem existe mais. Portanto, como aquele não existe mais, preciso deixar este aqui do jeito que eu gosto. Porque amo escrever, mas não me agrada quando isso deixa de ser um hobby e passa a ser obrigação; afinal, quando amamos o que fazemos, nunca chamaremos de trabalho. (Lição da orientação vocacional, hihi)
Estava pretendendo escrever um pouco sobre nova lei que tira a obrigatoriedade do diploma para se exercer a profissão de jornalismo. De fato, li muito sobre isso, contudo sinto que ainda preciso ler mais para poder expressar exatamente o que eu penso e sinto (já que de uma forma ou de outra isso me atinge), para poder falar a respeito.
Então é isso... cya.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Fuga

quinta-feira, 18 de junho de 2009
Violência.
Segundo o dicionário michaelis, violência está diretamente ligada ao ato cometido por um individuo. Porém, a violência mais cometida diariamente, é a violencia moral.
[interrupção do meu raciocinio, continuo depois.]
quinta-feira, 21 de maio de 2009

"O Amor é o único sentimento que nos faz sorrir para o nada, achar lindo o que é desprovido de beleza, suspirar a todo instante sem mesmo perceber, atrair a felicidade, pois é fácil ser feliz quando se ama e sentir uma louca vontade de gritar para o mundo: Eu amo você!."
(Sobre A linguagem do amor de Petter Adams)
Sei que Sheakspeare transformaria essa história em ultra-romantismo, mas ela já é perfeito sem o desespero apaixonado, que envolve suas obras.
J.K. Rowling poderia transformar este meu mundo em magia, mas já existe algo de mágico na maneira como você me olha.
Stephen King certamente estaria entendiado, pronto para colocar terror no meu dia à clarear.
Grandes autores, sem dúvida, escrevem magnificas obras. Mas apenas grandes amantes podem contar verdadeiras histórias.
Posso não conseguir encontrar sempre as palavras certas, mas há certeza em tudo o que digo, posso rasgar os meus rascunhos, porque sei que o verdadeiro texto está em mim, posso até escrever na areia, porque sei que pelo menos o vento será testemunha.
O que tento dizer, sem conseguir esconder, é que não sei que o que é o amor. Mas não preciso saber disso para amar.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Identidade
Talvez os antepassados tivessem medo de perder as perguntas que eram a razão do seu existir, ou talvez, simplesmente precisassem de suas certezas ignorantes para encontrarem perguntas óbvias.
Contudo, sob perseguições e mortes, religião e magia, a sociedade cresceu. E, por ironia do plano da morte, aprendeu. Aprendeu a aceitar respostas, mas principalmente, a mudar suas perguntas. Afinal, não é de Sócrates a frase "Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância"? O homem pode demorar a mudar, mas jamais deixará de fazê-lo. Pois a História prova que ele sempre vive em buscar de mais; mais de tudo o que já possui; mais perfeição a qualquer coisa que já se mostre perfeita.
Porém, jamais haverá um padrão em sua mudança, cada ser tem a sua identidade, sendo essa formada por igualdades e diferenças. Igual naquilo que se tem, ou até mesmo no que se quer, entretanto, difere-se na forma de querer, na intensidade da busca; difere-se em Ser. Isto é a essência do ser humano, tão frágil e delicada que, quanto mais o tempo passa, mais difusa ela se torna. Apenas olhos espertos ainda podem ver. E enxergam que os séculos mudaram as perguntas, tornaram supérfluos os alicerces - que formam a particularidade de um individuo -outrora insipientes.
Agora indagam-se "Porque eu sou assim?", ou até mesmo "Por que não sou como ele?", "Por que não posso ter o que todos tem"?. São perguntas desprovidas de possibilidade de reflexão pessoal; são perguntas respondidas com agulhas e bisturis. Feitas por seres que vêem para pensar.
Bons eram os tempos em que ainda se via para descobrir. Em que o sentido de viver era fazer, e não apenas ter.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Luna.

sábado, 11 de abril de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
My turn

segunda-feira, 23 de março de 2009
Ja cansou de propostas, de dar respostas e ter que dar certo, até que o mundo gire ao seu redor?

segunda-feira, 16 de março de 2009
Afinal, será que amar é mesmo tudo?

Pode-se prender um corpo, uma alma e até mesmo, uma lágrima ou um sorriso. Mas não se pode delimitar um sentimento.
Sentir é viver antecipadamente, sem precisar de um endereço e de uma causa; é dizer para si mesmo aquilo que se quer gritar para o mundo.
Porém, amar é abdicar à unica liberdade que nunca precisou ser conquistada. É dizer a todos que por doar seu coração, ganhou algo muito melhor em troca. Amor. Amor?
Não. O desconhecido. Pois se nem mesmo Luís Vaz de Camões conseguiu livrar-se da antítese do tal, como pode o ser humano, sendo padronizador, confiar à maior incógnita da vida a sua maior preciosidade, a liberdade?
Talvez, sem amor, o indice de mortalidade diminua, as pessoas sofreriam menos, não teriam que buscar mais de uma vez durante a vida um novo ponto para recomeçar, quando sua liberdade for bruscamente devolvida. Quando já não se sabe mais lidar com ela.
Não amar seria continuar sempre no mesmo caminho, sem ter que reajustar a própria vida por vezes e vezes, só para que no final, ela precise ser reajustada novamente.
Ou talvez porque, sem amor, andar nos trilhos de um trem não seria uma brincadeira perigosa; talvez morrer fosse apenas deixar de existir, não seria deixar ninguém, não causaria dor a ser algum.
Não amar seria nunca se arriscar; nunca ter que se preocupar com O Alguém.
Jamais esperar para receber um telefonema ao final do dia, simplesmente para ouvir as três palavras tradicionais, que não importa quanto tempo passe, nem o quanto o mundo mude, sempre causará o mesmo efeito nas pessoas. Eu te amo.
Então, é claro que o amor não é necessário, ele é apenas um elemento.
Amar é que é essencial, para tudo, para todos.
Por que? Pode ser que Jota Quest é que esteja certo quando diz que "Amar não é ter que ter sempre certeza", não é preciso entender o amor, ele não é nada.
Amar é mesmo tudo.
segunda-feira, 2 de março de 2009
Um mundo a parte
Criar uma estória é doar parte da aura transferindo assim todas as cores do próprio ser -amarelo para alegria, verde para paz, vermelho para paixão, roxo-ciúmes, vinho-ira -, entretanto, não se pode dizer que tal tarefa é fácil, pois quanto mais se entregar e acreditar naquilo que se está criando, mais dificil ficará a despedida.
Contar uma estória pode ser ainda mais intenso, pois se passa não apenas as cores e essências das almas ali existentes, como também as próprias experiências e sentimentos absorvidos destas. Contúdo, quem escreve se doa sem se importar, pois ama o que cria, e não apenas criar.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
A sociedade faz um indivíduo, ou o indivíduo faz a sociedade?

Para aqueles que crêem quando Aurélio diz que lugar de convívio social é um meio humano onde um ser está integrado, se pode lamentar informar que nem todos integram-se da mesma forma. A distinção entre aqueles que podem reclamar por não ter dinheiro para levar a família a um bom restaurante, e aqueles que conhecem tanto o restaurante, quanto seus clientes com suas gordas carteiras pesando-lhes no bolso, prontas para serem tomadas, não podem conviver como um todo.