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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Luna IV



Havia uma garota ajoelhada em frente a uma velha árvore, de olhos tristes e expressão cansada. Pobre menina-mulher, se pudesse recuperar cada sorriso que perdeu, sem dúvida, os guardaria bem fundo em seu coração. Se pudesse ouvir a voz daquela pessoa especial que se foi, fecharia os olhos e tentaria manter as palavras vivas para sempre. Sei que se você pudesse beber todas as lágrimas que já derramou, seria uma mulher mais completa. Mas não há como voltar atrás, não há como capturar todos os pequenos fragmentos do “novo amor” que voaram para se transformar em “longo amor” e torna-los menos “ideais” e mais “reais”.


Querida menina, se você pudesse acertar sempre, se tivesse o poder de prever o futuro, não sentiria seu coração apertar quando tudo parece estar indo por água abaixo, uma, duas, três; milhões de vezes.


Se tivesse uma máquina do tempo, não haveria ansiedade por um telefonema, medo de certas palavras, erros de amor ou grosseria por desespero. Porém, não há como mudar o que a vida solidificou, há apenas como ser melhor do que seus erros e mais forte do que seus medos. Basta levantar deste chão, erguer sua cabeça e limpar as suas lágrimas. Há um dia melhor, um momento melhor e uma grande alegria por trás desses minutos impertinentes por quais está passando.


Mulher boba, garota forte, a única coisa que você tem agora é o presente e, pelo menos, dez oportunidades de mudar a sua vida com uma escolha. Não ligue para o que os outros dizem, porque de nada servirão as regras quando o tempo acabar e todos os seus sonhos se tornarem inatingíveis. De nada servirá o orgulho e a experiência dos outros quando for a sua cabeça que estará na forca.






JeHh Bueno

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