terça-feira, 31 de agosto de 2010
Dias
domingo, 29 de agosto de 2010
Luzes da cidade
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Escória cultural
Logo, é patente que, assim como uma personalidade não é identica a outra, há divergências quando dois individuos de nações diferentes precisam entender-se e respeitar-se mutuamente.
Para a maioria dos ocidentais, a satisfação resume-se em possuir coisas. Comprar um carro, comprar uma casa, conseguir um emprego, comprar um livro, comprar... Comprar. A felicidade passou a ser sinônimo de conquista, as pessoas gastam a maior parte do tempo fazendo planos sobre as coisas que querem do que as coisas que precisam.
Ademais, como diz Mo Sung*, "não vivemos mais em uma civilização em que se trabalhava para viver, onde as questões econômicas - como trabalho, consumo e acumulação - estavam subordinadas à finalidade de viver bem; mas em uma civilização onde vivemos para trabalhar, ganhar dinheiro e consumir mais".
A busca pelo bem material impregnou-se na cultura do cidente que um dia lutou contra a opressão socialista, dando voz ao liberalismo. Entretanto, ao contrário do que muitos pensam, a vitória do capitalismo não trouxe liberdade. Uma vez que, embora o Estado não ofereça restrição às escolhas particulares de sua sociedade, ela se submete ao poder das empresas.
Afinal, no século XXI, em todas as esquinas, há a exibição descarada das marcas que monopolizam as tendências sociais. E foi a isso que se resumiu a crítica popular, acompanhar tendências. Já há quem diz que os seres humanos estão se tornando consumidores vazios em ideologia, sendo dominados por pedaços de plástico, metal e luz.
Se estão ou não, ainda há de se descobrir, porém, uma questão é evidente: a população, virou público, massa. Algo que se estuda para poder vender produtos. Entrementes, dentro de tudo isso há uma incoerência, afinal, como pode os integrantes da "massa" terem, cada um, um sentido próprio para suas vidas?
É, talvez o mundo não esteja perdido. Talvez não sejam todos vazios em ideologia.
Jéssica Bueno
"Caminho perdido na serra
Caminho de pedra onde não vai ninguém
Só sei que hoje tenho em mim
Um caminho de pedra no peito também "
(Tom Jobim)
*Mo Sung - Educar para reencantar a vida
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
John Flanagan
— E como você sabe disso? — Borsa perguntou-lhe, sentindo que o pequeno barbudo estrangeiro havia ganhado a confiança e a aceitação do Oberjarl e seu Conselho de Guerra.
— Você espera até que acabe e veja quem ganhou — disse — Então sabe que aqueles eram os riscos certos a tomar.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Planjemente da Comunicação
Tudo começou sábado quando eu e o pessoal nos encontramos na Sergel, para fazer o trabalho de Planejamento da Comunicação, mais precisamente como uma desculpa para tomar um bom sorvete.
O trabalho é uma pesquisa em uma banca de jornal sobre os temas, editoras e periodicidade das revistas e jornais. Escolhemos uma banca bem perto da sorveteria, embora eu ache que se não houvesse uma banca ali, abririamos uma. Nesse dia, salvos ou não, o funcionário da banca disse que apenas o dono poderia nos dar as respostas que precisávamos. Oh! A unica saída foi tomar sorvete mais cedo.
Como resultado, hoje tive que voltar lá para ver se conseguia minhas respostas. E de fato consegui. O dono da banca foi bastante atencioso comigo e, um tanto paciente. Me disse o nome de todas as revistas, separadas em categorias.
De uma forma ou de outra, esperava que teria um pouco de trabalho em conseguir as respostas, a maioria das pessoas não é muito solidária para com jornalistas, quanto mais para estudantes de jornalismo. A boa vontade dele me surpreendeu. Assim como o fato de, delicadamente, ter pulado as revistas masculinas como Playboy, Sexyhot e afins. Considerei tal atitude como um exemplo de respeito.
Não sei porque esses pequenos detalhes tenham me impressionado tanto. Talvez eu esteja acostumada a lidar com pessoas orgulhosas, que me ignoram ou simplesmente me tratam como se eu não merecesse sua atenção. Estou tão preparada para lidar com esse tipo de pessoa que não me preparei para lidar com pessoas solidárias, que ajudam de boa vontade mesmo sem receber nada em troca.
Isso me fez pensar que estou vivendo num mundo duro e me esquecendo que há melhores. Não tenho palavras para descrever o quanto fiquei agradecida e comovida pela forma como aquele homem me tratou. E é isso que eu gostaria de compartilhar com vocês. Hoje senti na prática que educação e boa vontade, se não construir um mundo melhor, ao menos constrói vidas e pessoas melhores. E elas podem fazer a diferença se quiserem.
Eu quero, eu farei.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Livro da vida - Ilha das Flores
"Se todas as coisas
Que falam que são do mal
Não têm sequer um pouco de amor
Então tenho que chegar a algum lugar
E não morrer sem ter o que fazer"
(Legião Urbana)
Capitulo X
sen.ti.do
adj. 1. Magoado, melindrado. 2. Sensível, suscetível. 3. Contristado, pesaroso, triste. 4. Lamentoso, plangente. S. m. 1. Cada uma das funções pelas quais o homem e os animais recebem a impressão de objetos externos por meio dos órgãos apropriados: visão, audição, olfato, gosto e tato. 2. Faculdade de sentir. 3. Maneira de ser compreendido. 4. Interpretação dada a uma palavra ou frase. 5. Lado, direção. 6. Razão de ser, significação. 7. Posição regulamentar (de pé, imóvel, calcanhares unidos, mãos coladas às coxas) tomada pelos militares em certas ocasiões. S. m. pl. 1. Faculdade de experimentar o prazer; concupiscência, sensualidade. 2. As faculdades intelectuais.
Carta ao leitor
Caros leitores silenciosos, trago hoje uma reflexão. O vídeo Ilha das Flores apresenta fatos sobre a realidade e deixa o julgo para que o assistiu. Em discussão sobre ele na faculdade, percebi que cada um o interpretará de uma forma diferente e essa forma não é, necessariamente, certa ou errada, apenas diz respeito à criação e personalidade. Porém, proponho um caminho para refletir: Há um sentido na vida? Há um sentido para a vida?
Será possivel que o significado da vida mude quando se muda o meio social ao qual determinada pessoa está incluida?
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Borboletas

terça-feira, 10 de agosto de 2010
Ela

Ela me agarra pela manhã e me prende na cama,
e em seus braços eu poderia ficar até que outro dia chegasse.
Ela me faz tomar duas xícaras de café com leite,
só para me agradar, me dar mais tempo para desfrutá-la.
As vezes ela me persegue durante a tarde,
me acompanha até em momentos íntimos.
Tem dias que ela me força a ceder todas as suas vontades,
não sei se a amo demais ou a quero fora da minha vida.
Ela me adora. Ela te adora. Geralmente vem as terças.
Não há como escapar da preguiça!
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Frank Fellita

Um sorriso humilde franziu os lábios de Brice Mack quando ele pensou em todas as avenidas que Reggie Brenningan - aquela criatura feita à imagem de Deus - abrira para ele. Então, lembrando-se do que lhe dissera Elliot Hoover, parou de sorrir. A máquina [do mundo] continua a funcionar por si mesma - posicionando forças, criando acontecimentos, trazendo pessoas..."
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Felicidade a la Jabor
"Hoje, a felicidade é uma obrigação de mercado. Ser deprimido não é mais 'comercial'. A infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória. É impossível ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossível ser sexy como nos comerciais de cerveja. Esta 'felicidade' infantil da mídia se dá num mundo cheio de tragédias sem solução, como uma 'disneylândia' cercada de homens-bomba.
Entretanto, só quem tem um hábito continuo de leitura e escrita consegue ver através do texto, consegue identificar o escritor que acredita no que diz e tenta convencer o leitor, daquele que "sabe que suas palavras são verdadeiras", não convence, não explica. Dita, ordena, conta. Ah, e quão perdido está quem acredita em tudo!