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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Observações inúteis

lPassando os olhos pelo site da globo, me deparo com a seguinte matéria: Casal russo é preso na Tailândia após ser flagrado fazendo sexo na praia. A matéria diz que a policia Tailandesa recebeu uma denúncia na sexta-feira (11) informando que um grupo de estrangeiros estavam se exibindo de maneira indecente na praia e, quando os tiras chegaram lá, um casal que estava dentro da água aparentava estar fazendo sexo.

Claro, uma vez que um episódio semelhante explodiu na mídia brasileira, vindo de uma celebridade, não há muito o que dizer com alguma moral para criticar um caso como esse. Todavia, ainda existe conceitos culturais e particulares que podem ser levados em conta, como a questão da religião, no caso do catolicismo, é proibido ter relações antes do casamento ou expor o corpo, como foi feito pelos russos.
Porém, não se pode negar que é um tanto difícil, no século XXI, encontrar um filme ou mesmo um livro de romance que não fale de sexo, que não o descreva e não dê tanta importância a isso. Os pais têm cada vez mais dificuldades em lidar o assunto com seus adolescentes e de orientá-los, alguns por não ter tido o mesmo em sua criação, outros pois o acesso a imagens, vídeos e informações se tornou tão fácil, que já não sabem a que ponto está a idealização e o conhecimento de seus filhos.
Em contraste, descendo a mesma página do G1 em que há a reportagem, encontra-se outras manchetes como: "Multada por sexo barulhento, britânica admite que violou ‘lei do silêncio’" , " Americano é preso por ligar para polícia e pedir sexo para telefonista", "Casal é multado na Alemanha em R$ 5,4 mil por fazer sexo na varanda", "Cobrador é preso ao propor para mulher perdão de dívida em troca de sexo", "Cabeleireira transforma assaltante em escravo sexual na Rússia". Nota-se que a maior parte das manchetes trazem fatos sobre adultos e não sobre jovens querendo experimentar o que assistiram na televisão ou viram em sites. Estes relatos chamam a atenção não pela vulgaridade dos atos cometidos, mas porque tais foram realizados por quem deveria dar o exemplo.
Surge então uma questão, a mídia é mesmo culpada por induzir a sexualidade precoce? Ou ela é o alvo por relatar os atos dos próprios homens que deveriam dar o bom exemplo?
Na melhor das hipóteses, entre discussões, prisões e fugas, trabalho e viagem, tudo sempre acaba em "make love".
Se não é trágico, ao menos garante algumas risadas! O personagem de Hugh Laurie, dr. House, é que está certo em dizer que o que conecta os seres humanos na terra é o sexo, essas exibições de amor em público estão por toda parte e acontecem com cada vez mais frequência.

Um comentário:

Izadora Pimenta disse...

Acho o sexo um tabu desnecessário. Mesmo.