
Eis que encontro um poema muito interessante. Me chamou a atenção o começo, porém, só gostei do final. Não tenho nada a me lamentar da minha vida amorosa, mas vou colocar aqui justamente pelo final!
Engraçado, não é!? Na vida se atropela tantas coisas para poder começar outras, que raramente se presta muita atenção nos finais, creio que sejam mais importantes. Mostra o quanto se evoluiu ou regrediu, o quanto se esforçou ou não.
So, Let´s go:
Desculpa
Te olho nos olhos e você reclama que te olho muito profundamente.
Desculpa, tudo que vivi foi profundamente
Desculpa, tudo que vivi foi profundamente
Eu te ensinei quem sou, e você foi me tirando os espaços entre os abraços
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre, não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse possibilidade de me inventar de novo.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse possibilidade de me inventar de novo.
Desculpa
Desculpa se te olho profundamente, rente à pele
A ponto de ver seus ancestrais nos seus traços.
A ponto de ver a estrada onde ficam seus passos.
A ponto de ver a estrada onde ficam seus passos.
Eu não vou separar minhas vitórias dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer te olhando profundamente.
(Ana Carolina)
Um comentário:
Enquanto você não tem nada a reclamar da sua vida amorosa, eu tenho uma completamente bagunçada, e tenho que reclamar muito dela porque ela é regida pela Lei de Murphy. hahaha
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